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Pedro Gonçalves com discurso vencedor

António de Brito

O treinador dos Palancas Negras espera dificuldades, mas quer vencer o jogo frente à Mauritânia, referente à segunda jornada da fase de grupos da Taça CHAN. Na antevisão da partida, Pedro Gonçalves deixou elogios ao adversário, mas sublinhou um objectivo claro de vencer.

20/01/2023  Última atualização 09H09
Pedro Gonçalves, optimista © Fotografia por: DR

"Não podemos pensar num outro resultado que não seja os três pontos. Temos de ser iguais a nós próprios. Temos de lutar pela vida, para mantermos o sonho de apuramento aos oitavos-de-final. Sabemos das vicissitudes que iremos encontrar na partida, porque jogaremos com uma selecção bem organizada e estruturada. O grupo está mentalizado e aguardamos pela hora do jogo”, referiu o seleccionador nacional.

 Caso vença o conjunto adversário, Angola fica a depender do desfecho do jogo entre Mali e Mauritânia, para continuar ou não na competição.

"Neste momento, estamos focados no encontro com a selecção mauritaniana. Depois é que iremos pensar nessa possibilidade. Nada está perdido. Se vencermos este jogo, e o Mali perder na última jornada, passamos imediatamente a seguir para os oitavos-de-final. São essas as contas que podemos fazer. Temos um grupo unido e comprometido com as vitórias. Aliás, tem sido assim em todos os encontros”, referiu, lembrando que desde o momento que "nós ficamos encaixados num grupo de três selecções no CHAN, sabíamos que seria muito difícil passarmos para a outra fase. Das três equipas, apenas uma segue para a segunda fase da prova”.

Do ponto de vista anímico, jogadores e equipa técnica estão unidos à volta do principal objectivo, vencer o duelo com a Mauritânia, depois do empate a três golos no arranque da competição diante do Mali.

"Conversámos com os jogadores, analisamos onde o grupo falhou e corrigimos. Penso que daremos uma boa resposta”, garantiu, prometendo uma selecção forte e determinada em busca de um resultado positivo, atendendo os propósitos no CHAN, que visam a qualificação à fase posterior.

"Este é o objectivo que nos move e vamos lutar até ao fim. Sabemos que a tarefa que nos espera não será nada fácil, porque quer Angola, quer a Mauritânia pretendem carimbar o passaporte para outra fase do CHAN”.


Plantel
Jogadores petrolíferos dominam o "onze” tipo

Excepção feita a Herenilson, do 1º de Agosto, Lulas, do Sagrada Esperança, e Além, do Interclube, o técnico Pedro Gonçalves mantém a aposta nos jogadores do Petro de Luanda, em detrimento dos convocados das demais equipas.

Frente ao Mali, o seleccionador nacional depositou fiel confiança a oito jogadores do campeão nacional, entrando de início com Hugo Marques (guarda-redes), Tó Carneiro, Eddie Afonso e Kinito (defesas), Megue, Jaredi e Gilberto (médios) e Depú (avançado).

 O argumento de razão de Pedro Gonçalves em colocar oito jogadores petrolíferos na equipa inicial, pelo facto de serem titulares indiscutíveis no plantel, e, estarem a atravessar um bom momento de forma. Embora haja opiniões contrárias, por exemplo, o guarda-redes Neblú, do 1º de Agosto, está a passar por uma boa fase na presente época futebolística, comparativamente ao Kippe do Petro de Luanda.

O guarda-redes dos rubro  negros jogou como titular toda a campanha, nas eliminatórias de apuramento ao CHAN da Argélia, e não defraudou às expectativas dos adeptos de futebol.

Dos 26 convocados para "Operação Argélia”, o Petro de Luanda está em maior número com oito jogadores, seguido do 1º de Agosto, com cinco casos de Neblú, Paizo, Hossi, Herenilson e Keliano.

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