Sociedade

Pedonal à entrada do Sequele pode ser reaberta hoje

Roque Silva

Jornalista

A pedonal, que dá acesso à cidade do Sequele, a partir da Via Expressa, no município de Cacuaco, pode ser reaberta na tarde de hoje, cerca de três anos depois de ter sido danificada por dois camiões, que embateram sobre a mesma, num intervalo de cinco dias.

30/01/2023  Última atualização 08H58
Travessia de peões volta a ser feita com maior segurança © Fotografia por: DR
A infra-estrutura de passagem superior de peões começou a ser reparada, na noite de sexta-feira, pela empresa Salam, que foi contratada, para o efeito, pela Administração Municipal de Viana, embora a pedonal esteja no território de Cacuaco.

As obras incidem sobre a substituição das bases metálicas, a nivelação da parte superior usada pelos peões para a travessia, por terem ficado empenadas, e a reparação dos degraus.

O Jornal de Angola soube de uma fonte da empresa contratada para as obras que, para a intervenção na pedonal, estão envolvidos mais de 50 técnicos de áreas de especialidades distintas, sendo mais de 15 engenheiros, quatro máquinas de grande porte (duas gruas giratórias, um camião atrelado) e um gerador.

Por causa das obras, o trânsito ficou condicionado, tendo obrigado que a circulação fosse feita em dois cenários diferentes entre sexta-feira e sábado, nos sentidos Benfica-Cacuaco e vice-versa.

No caso, os automobilistas que faziam o trajecto Benfica-Cacuaco entravam para a via de acesso ao Sequele e retornavam para seguirem o seu curso normal. O mesmo não acontecia com quem fazia o sentido contrário.

No dia seguinte, o cenário sofreu uma pequena alteração, quando os técnicos da empresa iniciaram a reparação da ponte no sentido Cacuaco-Benfica (a parte mais danificada), que contou com o suporte de efectivos da Direcção de Trânsito e Segurança Rodoviária (DTSER), obrigando os automobilistas a circular por uma segunda via de trânsito para chegar aos municípios de Viana, Belas, Talatona e Benfica.

Para ser encerrada, a pedonal sofreu dois embates, em Março de 2020, por camiões que transportavam gruas e pertenciam a duas empresas chinesas de construção civil.

Depois da segunda colisão, a estrutura metálica foi encerrada e ficou à espera de uma vistoria para saber se estava em condições de continuar aberta.

O Jornal de Angola tentou apurar, no local, se as duas empresas de construção civil chinesas foram identificadas e se assumiram as despesas com a reparação da ponte pedonal, mas não obteve sucesso.

A fonte revelou que a empresa Salam vai, também, intervir na ponte metálica erguida junto ao KM-25, sentido Viana-Cacuaco, cinco anos depois de ter ficado danificada, na sequência do embate de um camião basculante.

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