Política

Paulo de Carvalho e Ismael Mateus admitem avanços no processo

António Gaspar |

Jornalista

O sociólogo Paulo de Carvalho e o jornalista Ismael Mateus admitiram, ontem, existirem avanços no combate à corrupção em Angola, durante a abordagem na palestra enquadrada no acto de celebração do 9 de Dezembro.

08/12/2023  Última atualização 08H32
1-Ismael Mateus, 2-Paulo de Carvalho © Fotografia por: Arquivo

Ao dissertar sobre os "Malefícios da Corrupção”, Paulo de Carvalho referiu que, em função dos actuais níveis de corrupção, o país encontra-se ainda distante no combate ao fenómeno, mas assegurou que muita coisa tem sido feita a nível desse processo.

"Ainda estamos distantes na luta contra a corrupção. Portanto, neste caso, não diria da perfeição, mas pelo menos daquilo que seria admissível, suportável e que, por conseguinte, permitiria o desenvolvimento do país”, disse.

Em relação às consequências da corrupção, Paulo de Carvalho disse que a mesma causa descrédito no sistema democrático, permite a perda de confiança nas instituições e desincentivo no que diz respeito ao trabalho.

Instado a abordar o sobre o tema "Ética e a Corrupção”, o jornalista e escritor Ismael Mateus frisou que a ética não pode estar dissociada do combate contra a corrupção, "uma vez que os dois fenómenos devem-se ter em conta de forma conjunta”.

Ismael Mateus reconheceu, igualmente, que a imagem que as pessoas e as comunidades têm dos próprios agentes desta prática "obriga a que se comece a reflectir, porque a origem da ética é essa”.

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