O banco BCS arrancou, segunda-feira, com a subscrição de um fundo fechado especial de investimento em valores mobiliários, no valor global de cinco mil milhões de kwanzas para as empresas, institucionais e particulares.
Os utentes dos serviços da transportadora Rosalina Expresso manifestaram-se preocupados com a alteração dos preços da corrida nas rotas 1º de Maio/Viana/Kilamba e vice-versa.
António César, morador da Centralidade do Kilamba, disse ao Jornal de Angola que a alteração do preços causou-lhe um grande desconforto ao ser forçado a pagar 700 kwanzas, do 1º de Maio ao Kilamba, contra os anterior 550 kwanzas.
Disse que, comparativamente com as outras operadoras, a Rosalina Expresso está a praticar um preço muito acima do mercado, pese embora oferecer um serviço com maior comodidade e conforto durante a viagem..
Já Márcia Domingos que faz a rota 1º de Maio/ Vila de Viana, disse que passou a pagar agora 400 kwanzas contra os 300 inicialmente, o que lhe vai criar transtornos, pois vai ser obrigada a rever o orçamento previsto até ao final do mês.
Márcia Domingos, lembrou que todo e qualquer subida de preço pesa no bolso do consumidor alterando o seu orçamento.
Conforto justifica ajuste
O administrador da transportadora Rosalina Expresso, Edgar Oseias, disse que a alteração do preço da corrida surge para atender a estrutura de custos nos horários de ponta das 6 as 9 horas da manha. bem como o intervalo entre às 15 as 18 horas.
O responsável precisou que os preços iniciais já não suportam a estrutura de custos da empresa, porque é um serviço não subvencionado pelo Estado, diferente dos autocarros Voltas e Voltas da mesma empresa que vão manter o preço de 50 kwanzas aprovados desde do princípio, disse.
"Nós oferecemos aos passageiros o mesmo conforto que têm quando viajam na própria viatura e este serviço exige um pouquinho mais da transportadora daí a alteração do preço da corrida” justificou.
O responsável disse que a empresa começou com o serviço de transporte expresso com o preço que não cobria a estrutura de custos, "por isso, estamos a fazer o primeiro ajuste no tarifário para melhor servir”, disse.
Por outro explicou que o segundo factor que obrigou o reajuste nos preços está relacionado com os autocarros que saem da Viana ao 1º de Maio cheios.
"Mas ao regressar à Vila de Viana, fazem o percurso sem passageiros para reduzir a demora dos clientes no terminal do mesmo município, daí o reajuste do valor da corrida para compensar as despesas”, justificou o responsável.
Serviço Viana Expresso
Edgar Oseias disse que a empresa iniciou o negócio com o serviço Viana Expresso para encurtar a distância entre Viana e 1º de Maio.
"O projecto inicial não previa chegar até a Ponte Amarela, mais sim as Bomba dos Mutilados, mas hoje chegamos até lá, o que aumenta a estrutura de custos”, disse.
Disse por outro lado que, a outra desvantagem que a empresa regista neste serviço prende-se com o facto de não permitir embarques ao longo do percurso, "por isso fizemos o reajuste também para compensar”, explicou.
Precisou que os passageiros que vão ressentir o aumento do tarifário são aqueles que ficam ao longo do percurso, por isso lembrou que os serviços da Rosalina Expresso não foram pensados para estes passageiros.
O responsável explicou que, para os Serviço Expresso as viaturas não podem circular sem ar condicionado e os passageiros estão proibidos de consumir no interior da viatura, até ao final do percurso.
Lembrou que a empresa passa a gora a cobrar 21.8 kwanzas por quilómetro, contra os anteriores 17, 18 do percurso 1º de Maio até a Centralidade do Kilamba.
Atualmente a empresa conta com uma frota estimada em 60 viaturas para atender a demanda.
A empresa prevê inaugurar nos próximos dias o terminar do Zango Zero/, para fazer as rotas Zango Zero/1º de Maio, Viana e Benfica, respectivamente.
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