A Primeira-Dama da República defendeu, esta terça-feira, em Luanda, a necessidade de se promover um ambiente de aprendizagem e de formação especializada em novos domínios do saber com vista ao empoderamento das mulheres no crescimento da economia.
A Primeira-Dama da República, Ana Dias Lourenço, participou, esta terça-feira, da cerimónia de lançamento do “Programa de Mentoria para Promover a Inclusão de Mulheres no Sector Petrolífero em Angola” (MUHATU), que decorre, em Luanda.
Codon nos Beats é o nome artístico de Pascoal Campos Mutoloki, filho de Adão Mutoloki e Adelina Campos. Nasceu no dia 30 de Maio de 1999, no bairro do Marçal, em Luanda.
O actual produtor musical, quando tinha três anos, foi levado a morar com a família na Estalagem, em Viana, onde os pais construíram uma casa, depois de saírem do Rangel.
Aos sete anos, conheceu o Papito, que se tornou o seu grande amigo, com quem passava boa parte do tempo. Por meio desse companheiro, teve contacto com o irmão do companheiro, o Dj Gó, que tocava em festas e era, também, produtor musical.
O irmão do amigo tinha um estúdio em casa e Pascoal Mutoloki, apenas com nove anos, despertou certa curiosidade em entender como se fazia música. "Eu ficava largas horas no estúdio do Dj Gó, para ver como produzia e não demorou muito para eu me apaixonar para sempre pela arte de fazer música”.
Passados alguns meses, DJ Gó ensinou Pascoal Mutoloki a fazer música. "Ele ensinou-me a usar o computador e a gravar músicas. E mesmo sendo criança, fui tendo as minhas primeiras experiências de trabalho, uma vez que passei a trabalhar como auxiliar dele”.
Depois de concluir o ensino primário, na escola "Desejo do Povo” e o primeiro ciclo na Escola 5.108, na Estalagem, foi fazer o curso médio de Informática, entre 2015 e 2017, no Instituto Emília Nsango "Impsen”, no Capolo II.
Actualmente, Pascoal Campos Mutoloki está matriculado no curso de Relações Internacionais do Instituto Superior Politécnico do Zango (Ispozango), onde trancou o ano académico para se dedicar, por enquanto, exclusivamente, à produção musical.
Quando falou da interrupção das aulas, o jovem Codon nos Beats caiu sob várias recordações. "O ano mais difícil da minha vida foi em 2009, altura em que os meus pais se separaram por conta de assuntos que eu desconhecia”.
Pascoal Mutoloki contou que ficava muito triste, pois tinha apenas dez anos e não compreendia a vida complicada dos adultos. "Eu via a felicidade de outras famílias e sentia necessidade de ver o meu pai em casa, mas isso não acontecia por este não mais estava connosco”, referiu, para avançar que depois de algum tempo aprendeu a viver com a situação.
Em 2011, Pascoal Campos Mutoloki procurou empenhar-se mais na produção musical, "mas não tinha um resultado satisfatório, porque eu era muito infeliz”. Por isso, pensou em desistir, mas o coração pulsava para envidar esforços e, assim, em 2013, começou a ganhar destaque na produção de música kuduro, estilo que mais se produzia na altura.
"Sou muito jovem, mas já passei por situações muito difíceis, dificuldades que não eram para alguém da minha idade. Mas, o meu foco falou mais alto”, lamentou.
O jovem trabalhou no estúdio da "100 Limites Produções” com o Dj Gó durante nove anos. Posteriormente, como as solicitações aumentavam, sentiu necessidade de trabalhar de forma independente.
Em 2018, o amigo Pipiloy dos Caly pediu a Pascoal Mutoloki para fazer uma parceria e juntos abriram um Home Studio, onde trabalharam juntos durante ano e meio.
Após esse período, Pascoal Campos Mutoloki decidiu fazer as coisas sozinho. "Neste mesmo ano, tranquei o ano na Faculdade, porque tinha várias dificuldades em Matemática e Física”.
Antes, conversou com a família a respeito disso. Não recebeu apoio sobre a ideia de parar os estudos, porque corria o risco de optar por seguir caminhos impróprios. "Mesmo assim, tranquei a Universidade”.
Codon nos Beats inscreveu-se, então, num curso de Inglês e montou a própria gravadora musical, a "More Vibes”, na casa dos pais, em Viana, onde trabalha até hoje. Neste momento, o produtor já recebe o apoio da família, porque passaram a perceber os objectivos do jovem.
"Eu nunca tive medo de sonhar grande, porque aprendi a começar com o que tenho para conseguir o que quero. Todos os dias são para se ganhar na vida”, rematou.
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