Economia

Participantes que abraçaram o projecto abordado no Sumbe

Adilson de Carvalho | Sumbe

Jornalista

Oitenta e sete mulheres ligadas ao agronegócio do município do Sumbe, na província do Cuanza-Sul, foram informadas, na terça-feira, sobre a linha de financiamento do Projecto de Desenvolvimento da Agricultura Comercial (PDAC), na componente PDAC-Mulher, para apoiar as actividades da agricultura, comércio, transporte e transformação de produtos para aumentar a produtividade e acesso ao mercado.

09/08/2024  Última atualização 09H25
Participantes que abraçaram o projecto abordado no Sumbe © Fotografia por: Adilson de Carvalho | Edições Novembro
A componente do PDAC-Mulher é financiada na base de um protocolo assinado entre o PDAC e o Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA), e visa apoiar as mulheres ligadas ao agronegócio a nível do país, para desenvolver a actividade comercial praticada por mulheres.

A representante provincial do Cuanza-Sul do PDAC, Margarida de Almeida, disse que o PDAC-Mulher é um projecto que visa apoiar as mulheres ligadas ao agronegócio, sublinhando que o programa constitui um avanço para as mulheres, por alavancar as mulheres não só financeiramente, mas também do ponto de vista administrativo e técnico nas actividades comerciais.

Margarida de Almeida acrescentou que para a adesão ao financiamento é exigido que a solicitante tenha cinco por cento do valor que solicita, e caso o financiamento seja atribuído, a mesma recebe 45 por cento do valor solicitado por via do PDAC e os outros 40 por cento é cedido pelo BDA.

Outra exigência a qualquer solicitante é ter uma estrutura de apoio, enquanto para projectos ligados à agricultura se exige que a proponente tenha um terreno com mais de 10 hectares, fazendo-se acompanhar do respectivo título de concessão de terra, ter uma organização documental e um bom organograma, de acordo com as exigências do programa.

Prioridade

A directora do Gabinete Provincial da Acção Social, Família e Igualdade de Género no Cuanza-Sul, Marta Muhongo, disse que o Executivo angolano tem como prioridade, na sua agenda, aspectos ligados à mulher, que passa pelo cumprimento da agenda internacional da promoção da igualdade e equidade de género como base fundamental para o desenvolvimento sustentável das famílias e do país.

Marta Muhongo defendeu a necessidade de investimentos mais sérios no sector da Agricultura e do Comércio Informal, tendo em conta que as mulheres são as principais praticantes.

"A agricultura é o nosso forte, onde grande parte da população economicamente activa é constituida por mulheres, e muitas assumem o papel de chefes de família, daí a necessidade de investimentos neste sector, tendo em conta as necessidades”, concluiu.

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