Economia

Parque Solar-Fotovoltaico no Luena é inaugurado hoje

O Parque de Energia Solar-Fotovoltaica do Luena, Moxico, com potência instalada de 25,3 magawatts pico (MWp) e capacidade para abastecer 59.463 clientes, é activado hoje, no quadro do Plano Angola 2025, projectado pelo Governo de Angola para diversificar a matriz energética do país e assegurar que 82 por cento da população rural tenha acesso à electricidade.

24/05/2024  Última atualização 13H45
© Fotografia por: DR

Uma nota do Ministério da Energia de Águas, divulgada, ontem, a dar conta do arranque do serviço,  indica que a edificação do parque ficou orçada em 36,9 milhões de euros e que foram instalados 43.680 painéis solares, adicionando potência à rede local.

Actualmente, a produção de energia eléctrica para fornecer a cidade do Luena é feita através da Central Hídrica de Tchiumbwe-Dala, com 12,4 MW disponíveis, Central Térmica Luena 2, com 4,4 MW disponíveis, e Luena 3 (WARTSILA) com 10 MW disponíveis.

O programa faz parte de um conjunto de sete a serem construídos nas províncias de Benguela (Baía Farta e Biópio), Huambo (Bailundo), Bié (Cuito), Lunda-Norte (Lucapa) e Lunda-Sul (Saurimo) até ao final deste ano.

Projectos  referentes aos  Parques Fotovoltaicos de Saurimo, na província da Lunda-Sul, Biópio e Baía Farta, na província de Benguela, já se encontram a produzir energia, de acordo com o documento.

Os sete parques solares foram desenvolvidos por um consórcio internacional composto pelas empresas Sun Africa e MCA, estando esta última com a componente de engenharia e com a construção. A join-venture já concluiu três parques dentro dos prazos, permitindo fornecer energia limpa e renovável a cerca de 2,4 milhões de angolanos, contribuindo para a redução anual de emissões poluentes de cerca de um milhão de toneladas de CO2 (dióxido de carbono).

A implementação de centrais fotovoltaicas permite também eliminar a necessidade de consumo de cerca de 1,4 milhões de litros de gasóleo em geradores e produção térmica, com efeitos fortemente poluentes, o que permitirá uma poupança muito significativa nos gastos com a importação de combustíveis

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