Com este triunfo, o combinado mauritaniano totalizou quatro pontos, seguido de Angola, com dois, enquanto o Mali ocupou o último lugar, com um ponto. 

Nos dois jogos realizados, o treinador dos Palancas Negras, Pedro Gonçalves, utilizou 17 jogadores durante a fase de grupos. Dos 25 futebolistas que escalou para a prova continental, alinhou oito do Petro de Luanda, cinco do 1º de Agosto, dois do Sagrada Esperança, um do Wiliete de Benguela e igual número do Interclube.

Pelo detentor do título do Girabola jogaram Hugo Marques, Eddie Afonso, Tó Carneiro, Kinito, Megue, Jaredi Gilberto e Depú, Herenilson, Paizo, Hossi, Além e Keliano (1º de Agosto), Lulas e Lepúa (Sagrada Esperança), Kibeixa, do Wiliete de Benguela, e Julinho, do Interclube.

Nos dois realizados, frente ao Mali (3-3) e Mauritânia (0-0), o técnico português a apostou no mesmo "onze", Hugo Marques, Tó Carneiro, Eddie Afonso, Kinito, Herenilson, Lulas, Além, Jaredi, Megue, Gilberto e Depú. 

 Os únicos jogadores que totalizaram 180 minutos no CHAN da Argélia foram cinco tricolores do Eixo Viário, nomeadamente Hugo Marques, Kinito, Megue, Gilberto e Depú.

Ausências

Oito jogadores estiveram de fora da fase de grupos por opção técnica, nomeadamente Neblú, Caneta, Higino, Benvindo, Mig, Bito, Hossi e Victoriano.

Cartões amarelos

 Quatro jogadores angolanos foram admoestados com cartões amarelos, nomeadamente Depú e Victoriano, frente ao Mali, Herenilson e Gilberto, diante da Mauritânia, respectivamente.

 Durante os desafios com o Mali e Mauritânia, o médio ofensivo Gilberto, do Petro de Luanda, esteve em destaque. No primeiro anotou um dos três golos e efectuou uma assistência a Depú, que "bisou” no desafio frente à congénere maliana. 

A estrela petrolífera voltou a repetir tal feito ante o combinado mauritaniano, sendo eleito o melhor jogador pela organização da competição.

Das 16 equipas do Girabola 2022/2023, sete estão representadas no Campeonato Africano, com os jogadores convocados por Pedro Gonçalves, designadamente Petro de Luanda, 1º de Agosto, Interclube, Sagrada Esperança, Wiliete de Benguela, Recreativo do Libolo e Desportivo da Lunda-Sul.

Para "Operação CHAN”, o seleccionador dos Palancas Negras, o português Pedro Gonçalves elegeu os 25 jogadores, nomeadamente Hugo Marques e Neblú (guarda-redes), Tó Carneiro, Eddie Afonso, Paizo, Kinito, Herenilson, Lulas e Keliano (defesas), Além, Jaredi, Megue, Mig, Higino, Hossi, Bito, Julinho, Lepúa, Caneta, Kibeixa, Jó, Benvindo e Victoriano (médios), Gilberto e Depú (avançados).

  JOSÉ MUACABALO
Presidente do Sagrada  lamenta afastamento

Depois do empate sem golos diante da Mauritânia, a Selecção Nacional já estava praticamente eliminada da competição, só era uma questão de dias para que as esperanças angolanas chegassem ao fim. José Muacabalo Tomás, presidente de direcção do Sagrada Esperança, lamentou o prematuro afastamento dos Palancas Negras do CHAN da Argélia.

"Estou triste com esta situação. Não fomos suficientemente capazes de vencer o jogo com a Mauritânia, adversário perfeitamente ao nosso alcance. Fizemos um mau jogo e permitimos que o oponente jogasse de igual para igual. A equipa não se encontrou. Havia jogadores em sub-rendimento e o treinador preferiu mantê-los em jogo".

Segundo o dirigente, os erros em alta competição pagam-se caro e Angola acabou eliminada da prova. "Você faz um excelente jogo com o Mali, sobretudo, na primeira parte e a dez minutos do fim e depois  permite o empate a três golos. Onde é que estávamos com a cabeça?

Cometemos inúmeros erros, principalmente no sector defensivo. Sofremos dois golos de canto, o que considerámos gravíssimos", desabafou, sublinhando que a Selecção Nacional foi afastada por culpa própria.

"Estávamos num grupo, em que tínhamos tudo para passarmos aos quartos-de-final. Complicamos, o que estava fácil. Agora não adianta chorar pelo leite derramado e já não há nada a fazer".

Mesmo após o fracasso, o presidente da formação diamantífera defende a continuidade do treinador à frente dos Palancas Negras.