Economia

Países da CPLP convidados a investir na Zona Económica Especial

Roque Silva

Jornalista

O administrador executivo da Zona Económica Especial (ZEE), Luanda – Bengo, Adriano Borja, manifestou, sexta-feira, o desejo de ver aumentado o número de investimentos dos países da CPLP.

25/11/2023  Última atualização 14H40
Luanda, Zona Económica Especial © Fotografia por: Edições Novembro
A intenção foi manifestada na  visita feita por responsáveis das instituições de apoio às micro, pequenas e médias empresas da CPLP.

A deslocação à ZEE  insere-se na II edição do Diálogo Sobre Pequenos Negócios e Empreendedorismo, promovido  pelo Instituto Nacional das Micro, Pequenas e Médias Empresas (INAPEM), em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e a Agência de Cooperação Brasileira.

Adriano Borja realçou as vantagens de se investir na ZEE, como a localização geográfica,   isenções fiscais, condições para a instalação de infra-estruturas e disponibilidade de espaço.

"Existem condições de segurança e serviços adstritos que garantem lucros ao investidor”, disse. "As portas para albergar investimentos dos países da CPLP estão abertas. Auguramos que se juntem ao projecto ZEE, que é bastante promissor”, reforçou.

O administrador executivo da ZEE revelou que aquele espaço dispõe de uma carteira de investimento acima dos dois mil milhões de euros para 2024.

Adriano Borja frisou que os números são fruto de investimentos já aprovados, cuja implementação e arranque de operações deve iniciar no próximo ano, em diversos sectores de actividade.

O director-superintendente do Serviço Brasileiro de Apoio aos Pequenos Negócios, Nelson Hervicossa, elogiou a iniciativa do executivo angolano de atrair investimentos e propiciar novos negócios, visando o desenvolvimento de Angola.

Hervicossa disse ter saído da ZEE admirado pelo potencial da capacidade instalada de algumas empresas e encorajou a gestão a dar sequência à cadeia de valor para garantir que as pequenas empresas possam participar do processo de diversificação.

Quanto à participação no certame, referiu que partilhou com as congéneres da CPLP os 50 anos de experiência do Brasil no fomento aos pequenos negócios, no qual foram identificados desafios comuns, nos quais se destacam a desburocratização, o acesso ao crédito, a capacitação empresarial e a construção de mecanismos simplificados.

Ontem, no encerramento  do Diálogo sobre Pequenos Negócios e Empreendedorismo, foram criados quatro grupos, que vão trabalhar em assuntos temáticos e específicos, cujos resultados deverão ser apresentados na III reunião, no Brasil.

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