O ministro dos Recursos Minerais Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, afirmou aos jornalistas, esta segunda-feira, que o foco de Angola na participação da feira internacional de Minas, Mining INDABA, em Cape Town, na África do Sul é de “promover os minerais que são necessários para a transição energética”.
No dia 8 de Fevereiro, Angola e Espanha vão ter um encontro de negócios, no âmbito da visita de Estado do Rei Filipe VI, em Luanda, com a presença dos mais altos dignatários e a representação de empresas e instituições de ambos países.
A Comissária da União Africana Comissária Africana para Agricultura, Desenvolvimento Rural e Economia Azul, Josefa Correia Sacko, defendeu esse domingo, em Niamei, (Niger) ser necessário mudar a factura da importação de produtos que o continente consome e recuperar o mercado de mais de 50 mil milhões de dólares por ano.
Citada por uma nota de Imprensa que o Jornal de Angola teve acesso, a diplomata africana que falava no evento dedicado aos agro-parques comuns africano, disse, "não ser justo que um continente tão vasto em terras aráveis como África continue a importar mais de 20 milhões de toneladas de milho, mais de 12 milhões de toneladas de arroz, e milhões de toneladas de muitos outros produtos alimentares todos os anos”.
"Devemos recuperar este suculento mercado de mais de mil milhões de dólares por ano que está actualmente a ser oferecido ao mundo, e que nos impede de oferecer empregos decentes aos jovens africanos, que se sentem obrigados a ir e afogar-se nos grandes oceanos em busca de um futuro melhor. Isto tem de parar!”, frisou.
Para ela, África entrou num período bastante crítico da sua história, e mudar o seu curso já não é uma questão de escolha, mas sim, " ou tomamos o seu destino nas mãos, ou continuaremos a ser um espectador do sucesso de outros continentes. Hoje, a área de Comércio Livre Continental, mostra-nos qual o caminho a seguir para o destino, portanto, temos de fazer essa escolha agora”, sustentou.
A embaixadora frisou que o destino de "África já não se encontra nos grandes discursos e relatórios sobre o desenvolvimento do continente, mas sim ,em acções corajosas de integração que requerem a criação de estruturas mais atractivas para os grandes investidores privados para o desenvolvimento do continente".
De acordo com a responsável do pelouro da Agricultura, Desenvolvimento Rural, Economia Azul e Ambiente sustentável, da União Africana, o "sino " para a industrialização de África deve tocar alto durante os próximos 10 anos, para despertar os africanos para as ambições e assim alterar as projecções sobre as importações de alimentos que ascenderam para mais de 110 por cento do abastecimento alimentar mundial, estimado em mil milhões de dólares até 2025, segundo dados do Banco Africano de Desenvolvimento.
Integração africana
Josefa Sacko considerou que os "novos ventos” favoráveis à integração africana, deveria ser consolidado por uma proliferação de indústrias agro-alimentares em África para limitar as importações e facilitar a realização do objectivo da declaração Malabo de 2014 de "triplicar o comércio africano de produtos e serviços alimentares".
Na obstante aos obstáculos vividos a ambição da Comissão da União Africana é a criação de agro-pólos dominados por produtos agrícolas especializados por zonas (Norte, Sul, Oeste e Este), que serão precisos investimentos na ordem "das centenas de milhares de milhões de dólares para permitir que a África tenha áreas transafricanas e corredores de abastecimento de produtos agrícolas transformados entre as principais cidades limitando assim a dependência de África do mundo exterior".
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