A Embaixada de Angola na Côte d’Ivoire organizou, esta terça-feira, em Abidjam, uma cerimónia de celebração alusiva ao Dia do Herói Nacional e primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto, que se assinala hoje, 17 de Setembro.
Os directores da Academia Diplomática Venâncio de Moura, Marcos Barrica, e o do Gabinete de Estudos e Análises Estratégicas do Ministério das Relações Exteriores, Matias Pires, foram recebidos em audiência, esta segunda-feira, em Havana, por membros de Direcção do Instituto Superior de Relações Internacionais (ISRI) "Raul Roa Garcia" de Cuba.
O Presidente da República anunciou, quinta-feira, em Luanda, que, depois da conquista do novo cessar-fogo na República Democrática do Congo (RDC), as próximas acções vão estar viradas ao alcance de um acordo de paz definitivo.
"O que vamos fazer é trabalhar para evitar que haja retrocessos e que consigamos, então, negociar um acordo de paz que seja definitivo entre aqueles dois países irmãos e vizinhos", declarou o estadista angolano, para quem o objectivo é impedir que haja um terceiro cessar-fogo e o regresso das hostilidades entre as partes.
O novo cessar-fogo, conseguido pela mediação angolana, no dia 30 de Julho, vai entrar em vigor às 00h00 do dia 4 deste mês de Agosto. O referido acordo vai ser monitorado, de perto, pelo Mecanismo de Verificação, que será reforçado por especialistas a indicar pela RDC, Rwanda e Angola.
Conversa ao telefone com Paul Kagame
Depois da conversa mantida quinta-feira, ao telefone, com o Presidente da República Democrática do Congo (RDC), Félix Tshisekedi, o Chefe de Estado angolano falou, ontem, pela mesma via, com o Presidente do Rwanda, Paul Kagame.
O mote da conversa foi o acordo de cessar-fogo obtido em Luanda, na sequência de conversações entre delegações ministeriais da RDC e do Rwanda, sob mediação de Angola.
Em relação ao conflito no Sudão, o estadista angolano salientou que a mais recente criação do Comité Presidencial Ad Hoc para o Sudão, na sequência de uma decisão tomada pelo Conselho de Paz e Segurança da União Africana, dá a esperança de que se conseguirá chegar ao diálogo entre as partes para a negociação de uma paz duradoura naquele país.
A par destes conflitos, João Lourenço, que discursava na sala do Conselho de Ministros, por altura das conversações entre as delegações dos dois países, referiu que Angola continua a acompanhar, com grande preocupação, o diferendo entre a Rússia e a Ucrânia, e o que opõe Israel à Palestina, assim como os acontecimentos dos últimos dias contra Beirute e Teerão, que disse não abonarem em nada a favor da paz no Médio Oriente.
Face a este quadro, o Chefe de Estado voltou a defender a necessidade de a comunidade internacional, ao nível adequado, revigorar o seu papel, no sentido de ajudar a construir uma solução urgente e definitiva para os mesmos, uma vez que, qualquer um deles, poderá degenerar num conflito de intensidade, consequências e proporções globais.
"É possível evitar-se um tal desfecho, enveredando-se pela implementação das pertinentes resoluções das Nações Unidas, sobre a criação do Estado da Palestina e pelo diálogo na base das normas que regem as relações internacionais", destacou o Presidente angolano.
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LoginO primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto, foi homenageado, esta terça-feira, com a deposição de uma coroa de flores no sarcófago do fundador da Nação, pelo ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República, Francisco Furtado.
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