Economia

País já produz 40 por cento dos alimentos

Vânia Inácio

Jornalista

A estrutura do consumo interno é constituída em 40 por cento por produtos nacionais e em 60 por importados, de acordo com números divulgados, ontem, em Luanda, pelo secretário de Estado da Economia, que declarou uma contracção da aquisição de alimentos no estrangeiro em curso desde o ano de 2017.

20/05/2021  Última atualização 08H21
Importação de alimentos está em decréscimo desde 2017 © Fotografia por: Edmundo Eucilio | Edições Novembro | Caxito
Mário Caetano João disse, na 2ª Conferência sobre "Agricultura: produção nacional versus importação”, promovida pela revista Economia & Mercados, que, a partir de 2017, Angola "vivencia momentos de contracção” em relação a importação de bens alimentares, registando uma baixa das necessidades de importação de 2,5 mil milhões de dólares, para os actuais 1,7 mil milhões.

Bens de amplo consumo interno, como cereais, frutas, ovos, sal e bebidas, são produzidos no país, de acordo com a lista referida pelo secretário de Estado, que apontou dificuldades em relação à oferta nacional de frango, arroz e óleo de palma, que, em 2020, representaram 50 por cento das necessidades de divisas para importação.
O secretário de Estado  para a Economia solicitou que os investidores apostem nestes últimos produtos, à semelhança do que aconteceu em 2020, quando o financiamento à produção de milho, feijão, arroz e criação de animais aumentou entre 300 e 400 por cento.

Apontou como desafios, a melhoria do ambiente de negócio em Angola, tornando-o mais atractivo, além da elevação do investimento em infra-estruturas e o aumento da produtividade por via da formação e capacitação, bem como a elaboração de um quadro legal que promova as decisões de investimento empresarial.

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