Política

País foi informado sobre actividades da presidência cessante do Rwanda

António Gaspar |

Jornalista

Angola recebeu o relatório das principais actividades desenvolvidas pela República do Rwanda, durante a presidência de seis meses no Comité Consultivo Permanente das Nações Unidas sobre as Questões de Segurança na África Central (UNSAC).

26/05/2024  Última atualização 09H50
Presidente em funções da UNSAC, Téte António (ao centro) © Fotografia por: Arsénio Bravo| Edições Novembro

O relatório foi apresentado pelo representante dos Pontos Focais da República do Rwanda, Wilson Rwingamba, durante a 57ª Reunião Ministerial do Comité Consultivo Permanente das Nações Unidas, que encerrou na última sexta-feira, com a passagem da presidência rotativa da organização a Angola, para os próximos seis meses.

Wilson Rwingamba sublinhou, em primeiro lugar, a visita de campo feita ao escritório da UNSAC, no âmbito da implementação das recomendações da 56ª Reunião Ministerial, realizada sob o tema "Problemática de desarmamento, desmobilização e reintegração de grupos armados no contexto de paz e de segurança na África Central”.

O objectivo geral da visita, segundo o dirigente, que apresentou o documento ao presidente em funções da UNSAC, Téte António, foi o de colher informação sobre o programa de desarmamento e desmobilização, assim como outras questões ligadas à situação dos refugiados e discursos de ódio.

No que diz respeito ao relatório, continuou, o Rwanda tratou, igualmente, das dinâmicas para identificar as boas práticas e contribuir para os esforços de paz, estabilidade colectiva e de segurança na região da África Central, com realce para a situação no Leste da República Democrática do Congo, no Gabão e Tchad.

Um outro aspecto, disse, foi o Fórum Regional, que teve como objectivo analisar a estratégia e plano de acção para a prevenção e resposta aos discursos de ódio nos meios de comunicação audiovisuais e digitais na África Central.

O diplomata ressaltou, também, a realização da conferência sobre as mudanças não constitucionais de Governo, em Novembro de 2023, tendo frisado que o Comité continuará a evidenciar as recomendações, assim como o roteiro para a implementação do programa, com o auxílio da República de Angola.

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