Daniel Neto falava quinta-feira, por ocasião das celebrações do 4 de Abril, Dia da Paz e da Reconciliação Nacional, no acto de deposição de uma coroa de flores, no largo Muxi, em homenagem aos heróis nacionais.

A tarefa que se impõe ao Governo, em tornar realidade o sonho dos angolanos, disse o governador, é, ainda, desafiante, embora se reconheça o mérito do Executivo, que tem conseguido "construir muitas escolas, hospitais, estradas e sistemas de água e energia”.

As condições criadas, por conta da paz, prosseguiu Daniel Neto, atraíram investimentos na indústria mineira, com reflexos positivos na ampliação da oferta de empregos aos jovens e rendimento para o Estado, além de reavivar a esperança dos cidadãos em tempos melhores.

A comemoração dos 22 anos de Paz e Reconciliação Nacional, acrescentou o governador, valoriza o sacrifício consentido por todos que viveram décadas de horror, marcado por perda de milhares de vidas, sublinhando que a realidade remeteu aos ombros de cada angolano a responsabilidade de cuidar a "planta jovem” como obreiro, alinhado às políticas de desenvolvimento, traçadas pelo Executivo.

No quadro dos esforços que concorrem para o bem-estar dos angolanos, num clima de paz, Daniel Neto exortou a participação de todos os cidadãos para que, em 2025, o aniversário dos 23 anos de Paz e os 50 da Independência Nacional sejam comemorados com o confirmar de mais realizações.

O "canteiro de obras” em que Angola está transformada, segundo ainda o governador da Lunda-Sul, tem permitido proporcionar ao país novas infra-estruturas e recuperar outras, tendo citado, como exemplo, a Estrada Nacional 230, e a instalação de pontes definitivas, que reduziram o tempo de viagem entre Luanda e a região fronteiriça do Luau.

O governador enalteceu, também, os avanços na via que liga Saurimo à sede municipal de Dala e a construção de uma ponte sobre o rio Muangueji, que regularizou a circulação no troço Saurimo/Lucapa/Dundo.

Daniel Neto destacou, igualmente, o arranque, na província, de uma central fotovoltaica, das sete programadas, no processo de "migração para o mundo das energias renováveis”, como alternativa para melhor servir as populações.