A 17 de Dezembro de 2015, o Presidente Issoufou, que então procurava um segundo mandato, alegou que uma tentativa de golpe havia sido frustrada, justificando a prisão de doze soldados, incluindo o general Salou, três funcionários da Alfândega e cerca de dez civis. Em Janeiro de 2018, um tribunal militar condenou o general Salou, o seu filho e oito soldados a penas entre cinco e 15 anos de prisão pelo envolvimento na tentativa de golpe.

O general Salou foi condenado a 15 anos de prisão, que desde então cumpre numa prisão no interior do país, depois do tribunal os considerar "culpados de fomentar entre Novembro e Dezembro de 2015 um complô para minar a autoridade ou a segurança do Estado". Na época das prisões, a oposição havia expressado cepticismo sobre a realidade da tentativa de golpe. O Níger é governado desde 26 de Julho pelos militares, que derrubaram o Presidente civil Mohamed Bazoum, que desde então está detido na sua residência oficial.

No início de Setembro, Ali Mahaman Lamine Zeine, Primeiro-Ministro do Níger nomeado pelo regime, garantiu que seriam tomadas medidas para libertar "presos políticos" do regime deposto. Em meados de Setembro, o ex-Primeiro-Ministro Hama Amadou, um opositor do Presidente deposto, Mohamed Bazoum, retornou a Niamey após mais de dois anos em França.