Economia

OPEP cautelosa na decisão sobre aumento de produção

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) vai esperar antes de decidir se aumenta a produção, afirmou, esta sexta-feira, em Londres, o presidente em exercício, o guiné-equatoriano Gabriel Mbaga Obiang Lima.

28/01/2023  Última atualização 07H00
© Fotografia por: DR

"É melhor esperar para ver”, afirmou à margem do encontro "Investir na Energia Africana”, na quinta-feira, à noite, o ministro das Minas e Hidrocarbonetos da Guiné Equatorial, que em 2023 vai presidir à OPEP e ao Fórum dos Países Exportadores de Gás (GECF).

Os mercados dos preços do petróleo e gás continuam voláteis devido ao aumento da procura mundial após o levantamento das restrições ligadas à Covid-19 na China e, também, por causa das sanções internacionais contra o petróleo russo devido à invasão da Ucrânia.

Apesar de a 35ª Reunião Ministerial dos países da OPEP e aliados só estar prevista para 4 de Junho, o Comité Ministerial Misto de Acompanhamento junta-se a todos os dois meses e pode convocar encontros extraordinários.

"Vamos reunir e falar sobre os números, e depois o Comité Ministerial Misto de Acompanhamento tomará uma decisão, mas nesta altura devemos ter muito cuidado. (...) O nosso objectivo é estabilidade, detestamos volatilidade”, disse aos jornalistas.

Obiang Lima referiu outros factores de instabilidade, como as situações na Líbia e Irão.

Em Dezembro, apesar dos preços elevados, a OPEP e dez países aliados decidiram manter a produção, depois de um corte em Outubro.

A OPEP é integrada por Angola, Arábia Saudita, Argélia,  República do Congo, Emirados Árabes Unidos, Guiné Equatorial, Gabão, Irão, Iraque, Koweit, Líbia, Nigéria e Venezuela.

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