Os Estados Unidos podem disponibilizar 3,5 milhões de dólares para Angola aprimorar e modernizar infra-estruturas e a gestão de políticas públicas. A informação foi avançada ontem pela directora da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), Samantha Power, durante uma visita ao Porto do Lobito, na província de Benguela.
A administradora da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) visitou, ontem, antes de viajar para o município do Lobito, a cidade de Benguela. Aqui, Samantha Power enfatizou que os programas estruturantes em andamento no Corredor do Lobito e na Agricultura terão um impacto significativo, retirando milhares de pessoas da fome e da pobreza. Power destacou o lançamento da expansão de cinco milhões de dólares do projecto Mulheres na Agricultura Angolana (WAF) da USAID, que beneficiará as províncias de Benguela, Huambo e Bié. Além de auxiliar Angola, Power ressaltou que essas iniciativas ajudarão a combater a pobreza em diversas famílias ao redor do mundo.
O Fundo Internacional das Nações Unidas para o Desenvolvimento Agrícola e o Banco Africano do Desenvolvimento unem forças para solucionar problemas ligados à produtividade agrícola em África.
A intenção foi formalizada num acordo que vai apoiar a Missão Pan-Africana, 1 para 200, cujo foco é aumentar a produção de alimentos, através da expansão das agrotecnologias, com investimentos no acesso aos mercados a promover. A acção surge num contexto em que a segurança alimentar de milhões de africanos continua a ser afectada pela subida dos preços dos alimentos e dos combustíveis. A situação pode ser agravada ainda mais pelas ameaças de uma crise de dívida em alguns países.
A iniciativa conjunta quer construir sistemas alimentares sustentáveis, inclusivos e adaptados ao clima e reduzir a dependência de importação de alimentos, fornecendo apoio aos pequenos agricultores.
O presidente do Fundo, Álvaro Lario, explica como a actual convergência de crises expôs as questões estruturais subjacentes que afectam a agricultura e os sistemas alimentares e disse que muitos países da África precisam encontrar soluções agora para evitar consequências mais extremas.
As projecções indicam que o agronegócio em África produza 1 trilião de dólares até 2030 e apresente uma boa oportunidade de negócios para os investidores.
O Fundo da ONU considera a alta nos preços dos fertilizantes um obstáculo para a produção de alimentos em muitos países africanos e prevê limitação nas importações de grãos devido à guerra na Ucrânia e factores ambientais que acabam afectar o abastecimento de alimentos no continente.
Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), desde 2020, houve um aumento de 8,5 por cento no custo de uma cesta básica de consumo alimentar em África. As altas taxas de juro e a desvalorização da moeda agravam a dívida em muitos países de baixa renda. Cerca de 60 por cento dos países estão em alto risco ou em sobreendividamento que expõe países a dívida em meio a uma crise alimentar histórica.
O M1-200 busca atrair investimentos para impulsionar pequenas e médias empresas do setor agrícola. A iniciativa garantirá que pequenos produtores de alimentos em toda a cadeia de valor agrícola sejam incluídos e que empregos adicionais sejam criados para aqueles que precisam. Os últimos choques económicos e sociais induzidos pelo clima reverteram anos de ganhos em desenvolvimento e aumentaram a fome e a pobreza extrema em África, o continente com maiores taxas de fome no mundo.
Uma pessoa, em cada cinco, sofre de fome em África e 278 milhões de pessoas enfrentam insegurança alimentar, conforme o último relatório da ONU sobre a situação deste flagelo. O presidente do Fundo da ONU realça que só por via do investimento em pequenos agricultores se pode resolver a espiral descendente de crise em crise.
Os investimentos estratégicos podem aumentar a produtividade agrícola, construir na alimentação e abrir caminho para uma distribuição e acesso mais equitativo aos alimentos. Ele enfatizou ainda o compromisso de investir na transformação da agricultura africana e no desenvolvimento rural por meio de parcerias público-privadas, lembrando que o Fundo pode reunir volumes muito maiores de financiamento.
A parceria é base do Feed Africa, principal estratégia do Banco Africano e complementa os principais programas do Fundo da ONU, incluindo a carteira de investimentos nas áreas de transformação rural inclusiva, desenvolvimento agrícola, nutrição, segurança alimentar e adaptação climática.
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