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ONU pede nova adaptação e não a redução das tropas

O sub-Secretário-Geral das Nações Unidas insistiu na necessidade de adaptação, e não na redução de tropas francesas no Sahel.

25/01/2021  Última atualização 10H05
Nova estratégia francesa para o Sahel © Fotografia por: DR
 Em declarações à AFP, em Bamako, capital do Mali, Jean-Pierre Lacroix disse que "não é uma questão de números, não é uma questão de mais ou menos, é uma questão de adaptação permanente e é um trabalho que está em curso.
Estas declarações surgem depois de o Presidente francês, Emmanuel Macron, ter afirmado que o seu país prepara-se para "ajustar" o  "esforço" no Sahel, onde está destacada a sua força anti-terrorista (Barkhane),graças aos "resultados obtidos" e "à maior intervenção dos parceiros europeus", anunciou, sábado,  o Presidente francês, citado pela AFP.

"Os resultados obtidos pelas nossas forças no Sahel, combinados com a maior intervenção dos nossos parceiros europeus, permitirnosão ajustar o nosso esforço militar", afirmou Emmanuel Macron, que falava durante uma visita às tropas do Exército francês em Brest (Oeste da França), sem especificar qual a redução que poderia haver nem em que prazo.

O Chefe de Estado francês confirmou, assim, a intenção de reduzir a presença da França na faixa do Sahel, onde tem vindo a realizar a sua maior operação externa desde 2013, com 5.100 soldados.Em Janeiro de 2020, na Cimeira de Pau (Sudoeste de França), o Presidente francês e os homólogos do G5 do Sahel (Mauritânia, Mali, Burkina Faso, Níger e Chade) decidiram intensificar a luta anti-terrorista para travar a espiral de violência. Emmanuel Macron enviou então um reforço de 600 homens para esta região tão grande como a Europa.

"Os reforços temporários que decidi destacar permitiram à força Barkhane colocar grupos terroristas em grandes dificuldades, que se encontram hoje encurralados, reduzidos a métodos cobardes, que chegaram às nossas forças", lamentando a recente morte de cinco soldados franceses no Mali, "mas que" - sublinhou - "atingiram sobretudo civis, sem discriminação", referiu o Presidente.francês.

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