O Governo chinês exortou hoje a comunidade internacional a aprofundar o conhecimento científico dos ecossistemas marinhos e costeiros para preservar os oceanos, mostrando-se pronto para construir parcerias com países de todo o mundo e para acções conjuntas.
Os líderes do G7 chegaram a acordo para se estabelecer um preço máximo para o petróleo russo e atingir, assim, uma importante fonte de receitas de Moscovo, disse hoje um alto funcionário norte-americano.
O número de pessoas deslocadas de suas casas devido a conflitos em todo o mundo atingiu um recorde de 100 milhões, impulsionado pela guerra na Ucrânia, anunciou hoje o alto-comissário da ONU para os Refugiados.
"Cem milhões é um número gritante tão preocupante como alarmante. É um recorde que nunca deveria ter sido estabelecido", defendeu o responsável pelo Alto Comissariado da ONU para Refugiados (ACNUR).
"É preciso acabar com as perseguições e abordar as causas subjacentes à fuga de pessoas inocentes das suas casas", acrescentou.
Segundo o ACNUR, o número de pessoas deslocadas à força em todo o mundo aumentou para 90 milhões até ao final de 2021, devido, sobretudo, a novas ondas de violência ou conflitos prolongados em países como a Etiópia, o Burkina Faso, Myanmar, Nigéria, Afeganistão e República Democrática do Congo.
No início do ano, a guerra na Ucrânia juntou a esse número mais de oito milhões de pessoas, além de mais de seis milhões de refugiados para os países vizinhos.
Estes 100 milhões de pessoas representam mais de 1% da população global, sendo que o número total é equivalente ao dos habitantes do 14.º país mais populoso do mundo, refere o ACNUR, citando o relatório mais recente do Centro de Monitorização de Deslocados Internos (IDMC).
Segundo a mesma fonte, o valor inclui refugiados e requerentes de asilo, bem como 53,2 milhões de pessoas deslocadas dentro das fronteiras dos seus países devido a conflitos.
"A resposta internacional às pessoas que fogem da guerra na Ucrânia tem sido extremamente positiva", admitiu Grandi, sublinhando que "é preciso uma mobilização semelhante para todas as crises ao redor do mundo".
Em última análise, considerou o alto-comissário da ONU, "a ajuda humanitária é um paliativo, não uma cura".
"Para reverter essa tendência, a única resposta é paz e estabilidade para que pessoas inocentes não sejam forçadas a escolher entre o perigo agudo de ficar em casa ou a fuga precária e o exílio", sustentou.
O ACNUR vai divulgar o seu Relatório de Tendências Globais anual em 16 de junho, no qual descreve um conjunto completo de dados globais, regionais e nacionais sobre deslocamentos forçados em 2021, além de atualizações mais limitadas feitas até abril de 2022 e detalhes sobre regressos a casa e soluções possíveis.
A ofensiva militar lançada pela Rússia na Ucrânia em 24 de fevereiro já causou a fuga de mais de 14 milhões de pessoas das suas casas, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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