O Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, enviou uma carta ao secretário-geral da ONU, António Guterres, na qual apelou à união da comunidade internacional para evitar que o conflito na Ucrânia conduza a uma nova guerra mundial, foi hoje divulgado.
Os corpos de 150 pessoas foram recuperados dos escombros de 98 locais na região de Kharkiv, no leste da Ucrânia, uma das zonas mais bombardeadas pelas forças russas desde o início da invasão, indicaram hoje as autoridades locais.
O enviado da ONU para o Médio Oriente, Tor Wennesland, condenou, sexta-feira(13), Israel por ter aprovado a construção de mais de quatro mil novas casas em colonatos ilegais na Cisjordânia ocupada.
"A contínua expansão dos colonatos fortalece ainda mais a ocupação, invade terras e recursos naturais palestinianos e dificulta a livre circulação da população palestiniana”, disse Tor Wennesland, citado em comunicado.
O representante das Nações Unidas lembrou que "todos os colonatos são ilegais sob o direito internacional e constituem um grande obstáculo à paz”.
Por esta razão, Tor Wennesland pediu às autoridades israelitas que parem com a sua expansão e deixem de lado esse tipo de "acções unilaterais e provocativas que alimentam a instabilidade e minam as perspectivas de estabelecer um Estado palestiniano viável e contíguo” a Israel.
A criação desse Estado palestiniano está no centro da solução de dois Estados que a ONU defende como a melhor fórmula para acabar com o conflito no Médio Oriente, mas as negociações estão paradas há anos.
Para a comunidade internacional, todos os colonatos no território ocupado por Israel desde a Guerra dos Seis Dias, em 1967, são considerados ilegais.
Israel aprovou, quinta-feira, a construção de mais de quatro mil casas de colonos na Cisjordânia ocupada, anunciou um grupo de direitos humanos israelita.
Este será o maior avanço dos projectos de colonatos desde a posse do Governo do Presidente norte-americano, Joe Biden, sabendo-se que os EUA se opõem à construção destes colonatos, alegando que constituem um obstáculo a um acordo de paz com os palestinianos.
Hagit Ofran, activista contra os colonatos e membro da organização Peace Now, diz que um órgão de planeamento militar aprovou 4.427 unidades habitacionais.
A aprovação deste projecto acontece um dia depois de os militares israelitas terem demolido pelo menos 18 edifícios e estruturas na Cisjordânia ocupada, após uma decisão do Supremo Tribunal que forçou cerca de mil palestinianos a sair de uma área que Israel designou como "zona de combate”.
O B'Tselem, outro grupo de defesa de direitos humanos israelita, disse em comunicado que a Polícia de Fronteira destruiu um total de 18 estruturas, incluindo 12 edifícios residenciais, em aldeias nas colinas ao Sul da cidade de Hebron, na Cisjordânia.
Na semana passada, o Supremo Tribunal de Israel confirmou uma ordem de expulsão que retira moradores de um aglomerado de comunidades beduínas em Masafer Yatta, onde vivem há décadas.
Israel capturou a Cisjordânia durante o conflito de 1967, tendo aí construído mais de 130 colonatos em todo o território, abrigando cerca de 500 mil colonos.
Quase
três milhões de palestinianos vivem na Cisjordânia sob o regime militar
israelita. Os palestinianos defendem que a Cisjordânia deve formar a parte
principal de um futuro Estado, considerando os colonatos como um obstáculo a
qualquer futuro acordo de paz, recordando que eles são ilegais à luz do direito
internacional.
Confrontos com a Polícia causam 13 feridos
Pelo menos 13 palestinianos ficaram feridos, ontem, em confrontos com as forças de segurança israelitas no campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia, segundo fontes palestinianas.
O balanço anterior feito pela agência de notícias palestiniana Wafa indicava que um palestiniano havia sido ferido a tiro.
Os confrontos com os habitantes do campo de refugiados começaram quando os soldados israelitas cercaram uma casa, segundo a agência de notícias Wafa, sem precisar a quem pertencia a moradia.
A casa havia sido alvo de mísseis teleguiados, que provocaram um incêndio, de acordo com a mesma fonte.
Um espesso fumo preto subia da casa, observou um jornalista da agência de notícias France Press (AFP), que relatou um forte tiroteio entre soldados israelitas e palestinianos.
Dois palestinianos feridos por tiros, um no abdómen e outro no peito, foram hospitalizados na cidade de Jenin, no Norte da Cisjordânia, em estado grave, segundo o Ministério da Saúde palestiniano.
Onze outras pessoas feridas foram hospitalizadas, de acordo com o Ministério palestiniano. Um outro palestiniano também foi detido pelas forças israelitas no campo de refugiados, segundo a agência de notícias Wafa.
Na quarta-feira, Shireen Abu Akleh - jornalista de 51 anos, com dupla nacionalidade - palestiniana e norte-americana -, foi morta com um tiro na cabeça em Jenin, enquanto fazia a cobertura de uma operação militar israelita na Cisjordânia, envergando um colete e capacete identificados com a palavra "Press”.
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