À luz da Carta da ONU, são necessários nove votos a favor no órgão mais importante da organização mundial, sem nenhum veto, e dois terços na Assembleia-Geral, para a efectivação da solicitação palestiniana
A missão das Nações Unidas na República Centro-Africana afirmou hoje que cerca de 30 civis foram mortos em 12 dias no país e instou os rebeldes e as milícias de autodefesa a "cessarem imediatamente as hostilidades".
As Nações Unidas alertaram este sábado para o agravamento da situação de segurança na Nigéria com o aumento de ataques "baseados na identidade", na sequência da morte de 40 membros da comunidade fulani na semana passada.
Para a conselheira especial das Nações Unidas para a Prevenção do Genocídio, Alice Nderitu, citada pela Efe, o agravamento da situação de segurança é marcado pela politização das actividades pastoris e de transumância e pelas divisões crescentes, incluindo a estigmatização segundo linhas religiosas e étnicas.
Esta responsável, apelou aos líderes políticos nigerianos para honrarem o seu compromisso de conduzir campanhas eleitorais pacíficas e aos líderes tradicionais para agirem no sentido de desanuviar as tensões e evitarem o incitamento à violência. Nderitu também apelou às autoridades para assegurarem que as operações anti-terrorismo sejam conduzidas em conformidade com o direito humanitário.
A Nigéria tem assistido a um aumento das tensões inter-comunitárias nos últimos anos devido a disputas sobre território e recursos, especialmente face ao impacto da seca. A maioria destes confrontos tem sido entre pastores fulani, na sua maioria muçulmanos, e agricultores do Centro do país, a maioria cristãos. Os fulani queixam-se de marginalização na Nigéria e noutros países da região, enquanto outras comunidades os acusam de serem membros de grupos terroristas que operam na área, porque estes grupos - incluindo a al-Qaida e os afiliados do Estado Islâmico - aproveitaram o descontentamento dos peul para aumentarem as suas fileiras.
Na quinta-feira, pelo menos 41 pessoas foram mortas no Norte da Nigéria, na sequência de uma emboscada por um grupo armado, segundo avançaram ontem os media locais com base em informações das autoridades. O incidente começou na quarta-feira à noite quando homens armados com AK-47 atacaram uma casa e roubaram 50 vacas e 30 ovelhas, o que levou a que, no dia seguinte, membros yansakai de 11 aldeias bakori se juntassem para perseguir os agressores com o objectivo de recuperar os animais roubados.
Os mortos e os dois feridos foram transportados para o hospital Geral de Kankara, adiantou Isah, acrescentando que foi montada uma operação para deter os culpados. Os estados do Centro e Noroeste da Nigéria são frequentemente atacados por 'bandidos', um termo usado localmente para definir gangues criminosos que fazem assaltos em massa, roubos e sequestros em troca de resgastes.
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LoginO secretário-geral das Nações Unidas (ONU), António Guterres, disse hoje, através do seu porta-voz, que “a retórica também é perigosa” no Médio Oriente, em referência às ameaças e contra-ameaças feitas por Israel e pelo Irão.
Pelo menos 10 pessoas foram detidas, esta quarta-feira, na Alemanha numa operação em oito estados federais contra o tráfico de seres humanos, disse o Ministério Público da Renânia do Norte-Vestfália e a polícia federal desse "Land".
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O Corredor do Lobito consta dos projectos apresentados pela delegação angolana nas reuniões do Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional tendo em vista a atracção de investimento directo.
As diplomacias angolana e ivoiriense trabalham, neste momento, num processo para um encontro, ainda este ano, dos Presidentes João Lourenço e Alassane Ouattara, destinado ao reforço da cooperação entre os dois países.
O procurador-geral da República (PGR), Hélder Pitta Gróz, assegurou, quarta-feira, em Luanda, que a decisão do Tribunal Constitucional em declarar inconstitucional o acórdão do Supremo que condenou o ex-presidente do Fundo Soberano de Angola, José Filomeno dos Santos "Zenu", e o ex-governador do Banco Nacional de Angola (BNA) Valter Filipe a cinco anos de prisão, no caso dos 500 milhões de dólares, não desencoraja a luta da instituição contra a corrupção no país.
À luz da Carta da ONU, são necessários nove votos a favor no órgão mais importante da organização mundial, sem nenhum veto, e dois terços na Assembleia-Geral, para a efectivação da solicitação palestiniana