Sociedade

OMS quer estabelecer parceria com órgãos de Comunicação Social

Alexa Sonhi

Jornalista

A Organização Mundial da Saúde (OMS) em Angola pretende estabelecer parcerias com os órgãos de Comunicação Social, em especial com a Edições Novembro E.P, com o objectivo de publicar, regularmente, matérias ligadas à Saúde, bem como especializar jornalistas, no sentido de abordarem temas ligados ao sector com mais clareza e eficiência.

15/03/2023  Última atualização 08H53
Representante da OMS em Angola, Djamila Cabral, e o PCA da Edições Novembro, Drumond Jaime © Fotografia por: Edições de Novembro

A intenção foi apresentada terça-feira, durante a visita que a representada da OMS em Angola, Djamila Cabral, efectuou à empresa Edições Novembro, detentora do Jornal de Angola e outros títulos.  

Djamila Cabral disse que a OMS pretende também começar a imprimir os seus manuais informativos e outros materiais na gráfica da Edições Novembro E.P, que, por se tratar de uma instituição pública de comunicação, entra na lista dos fornecedores de serviço de impressão da OMS.  

A representante da OMS sublinhou que a comunicação é um dos grandes factores de desenvolvimento. Reconheceu que, na área da Saúde, a comunicação é chave para que haja desenvolvimento sanitário e a promoção da saúde no seio da população. "E uma instituição como o Jornal de Angola tem um papel importante na divulgação de matérias ligadas à Saúde, tendo em conta a sua abrangência nacional”, realçou. 

Djamila Cabral defendeu, igualmente, a cooperação no domínio da formação de jornalistas em Saúde, defendendo que, hoje por hoje, "já não é admissível que se trabalhe de forma improvisada”. Defendeu que o jornalista deve ter conhecimento aceitável sobre saúde, na medida em que ele é o facilitador da informação e quem a transmite ao público.

No entender da representante da OMS, muitas vezes, as informações que são dadas criam pânico na população, causando reacções não apropriadas. "O jornalista precisa de ter informações certas para poder transmiti-las ao público de forma clara, de formas a mudar a mentalidade das pessoas”, salientou.

Djamila Cabral referiu que a representação da OMS pretende aproveitar esta fase em que a Covid-19 está mais estável para continuar a intensificar informações sobre Saúde. "Este é um bom momento, porque ainda conseguiremos beneficiar da tensão que a saúde mereceu durante a pandemia e da sensibilização das pessoas nesta fase”, disse a guineense ao serviço da OMS, para quem o único remédio viável para as pessoas se prevenirem é a absorção contínua de conhecimentos sobre Saúde. 

Em relação à visita às instalações da Edições Novembro, a representante da OMS em Angola disse ter saído satisfeita da empresa, pois o Conselho de Administração mostrou-se disponível em estabelecer parcerias.

Outro aspecto que chamou a atenção da responsável é ter encontrado uma instituição com trabalhadores jovens, a maioria dos quais mulheres.

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