O Presidente russo, Vladimir Putin, descreveu as acções do Ocidente, como uma nova ameaça à Rússia, destacando os tanques alemães que estão a ser enviados para Kiev e comparando o acto à Segunda Guerra Mundial.
Os principais líderes de Djibuti, Etiópia e Quénia concordaram em iniciar operações de “busca e destruição” nas fronteiras dos seus países com a Somália, de maneira a expulsar os militantes do Al Shabaab que operam na área.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) quer angariar, este ano, 2,54 mil milhões de dólares para responder a um número sem precedentes de emergências de saúde que ocorrem simultaneamente em todo o mundo.
"Estamos a assistir a uma convergência sem precedentes de crises que requerem uma resposta igualmente sem precedentes”, alertou o director-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, ao anunciar, segunda-feira, as necessidades da organização, sublinhando que "o mundo não pode olhar para o outro lado e esperar que estas crises se resolvam sozinhas”.
A guerra e os seus efeitos devastadores nas populações civis na Ucrânia, Iémen, Síria e Etiópia estão a juntar-se aos desastres naturais, como as inundações que cobriram um terço do Paquistão ou a seca e insegurança alimentar que assolam o Sahel e o Corno de África, realçou a OMS.
Esta situação ocorre numa altura em que as redes de apoio e de cuidados de saúde estão fragilizadas, ou até sem recursos, após três anos da pandemia de Covid-19 e uma onda de epidemias de cólera e sarampo.
Segundo Tedros Ghebreyesus, a organização que dirige está, actualmente, a responder a 54 crises de saúde em todo o mundo, 11 das quais classificadas com o mais alto nível de emergência possível, exigindo uma resposta em larga escala.
Jarno Habicht, representante da OMS na Ucrânia, destacou, no lançamento do apelo a fundos para a organização, que o país já registou mais de 700 ataques a instalações de saúde, incluindo hospitais e ambulâncias, desde que a Rússia iniciou a sua invasão em larga escala, há exactamente um ano.
Ao mesmo tempo, ataques a infra-estruturas críticas em toda a Ucrânia significam que o sistema de saúde não consegue "desempenhar adequadamente as suas funções”, declarou Habicht, notando que muitas vezes os profissionais trabalham sem electricidade, aquecimento ou água em "circunstâncias muito difíceis”.
As muitas emergências sanitárias surgem numa altura em que a necessidade de ajuda humanitária em geral está a aumentar.
As estimativas mais recentes da ONU indicam que um recorde de 339 milhões de pessoas em todo o mundo necessitará de alguma forma de assistência de emergência este ano, um aumento de quase um quarto em relação ao diagnóstico feito para 2022.
"São necessários meios e competências médicas especializadas de imediato, se não quisermos abandonar os doentes a desastres, doenças e morte”, defendeu o antigo Primeiro-Ministro britânico Gordon Brown, que é embaixador da OMS para o Financiamento Global da Saúde.
"Quero
apelar aos doadores que respondam urgentemente com financiamento para vacinas,
tratamentos, equipamentos e especialização médica”, referiu Gordon Brown,
pedindo que "dêem uma injecção de esperança e de optimismo”.
Protecção das crianças de medicamentos contaminados
A Organização Mundial de Saúde pediu, segunda-feira, aos países que previnam, detectem e respondam a incidentes com medicamentos abaixo do padrão e falsificados, após relatos de centenas de crianças que morreram depois de terem tomado xarope para a tosse.
"Os casos ocorreram em pelo menos sete países, associados a mais de 300 mortes em três desses países”, refere, em comunicado, a OMS, salientando que a maioria é criança com menos de cinco anos.
A organização adianta que, nos últimos quatro meses, vários países relataram incidentes com xaropes para tosse de venda livre para crianças, com contaminação confirmada ou suspeita de níveis elevados de dietilenoglicol (DEG) e etilenoglicol (GE).
"Estes contaminantes são químicos tóxicos utilizados como solventes industriais e agentes anticongelantes que podem ser fatais mesmo em pequenas quantidades, e nunca devem ser encontrados em medicamentos”, destaca a OMS, no comunicado.
Com base em relatórios por país, a OMS lançou três alertas médicos globais abordando esses incidentes, tendo o primeiro sido emitido em Outubro de 2022, centrado no surto na Gâmbia, o segundo em Novembro, focado na Indonésia e o terceiro, a 11 de Janeiro, centrado no Uzbequistão.
Uma vez que estes não são incidentes isolados, a OMS apelou para uma acção urgente dos reguladores e Governos para detectar e retirar de circulação, nos respectivos mercados, quaisquer produtos médicos de qualidade inferior que tenham sido identificados nos alertas médicos da OMS como potenciais causas de mortes e doenças.
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