Subiu para 3.600 o número de vítimas mortais, do terramoto de magnitude 7,8 na escala de Richter, registado na Turquia, perto da fronteira com a Síria, de acordo com os mais recentes relatórios provisórios, divulgados, na noite desta segunda-feira, pela Presidência de Gestão de Emergências e Desastres (AFAD) da Turquia.
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, decretou sete dias de luto nacional pelas vítimas mortais no terramoto ocorrido naquele país e na Síria, tendo sido contabilizadas, até ao momento, mais de 2.600 mortos.
Cerca de 12 mil pessoas em todo o mundo, morrem diariamente, vítima de ferimentos e violência, refere um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), a que o Jornal de Angola teve hoje acesso.
Segundo o documento, apresentado na 14.ª Conferência Mundial sobre Prevenção de Lesões e Promoção da Segurança, em Adelaide, Austrália, "três das cinco principais causas de morte entre pessoas de 5 a 29 anos estão relacionadas a lesões, ou seja, lesões no trânsito, homicídio e suicídio”.
Os afogamentos, quedas, queimaduras e envenenamentos, são igualmente apontados como outras causas de mortes diárias a nível mundial, cita o relatório.
A OMS salienta igualmente que, "4,4 milhões de mortes anuais relacionadas a ferimentos, cerca de 1 em cada 3 dessas mortes resultam de acidentes de trânsito, 1 em cada 6 de suicídio, 1 em cada 9 de homicídio e 1 em cada 61 de guerra e conflito”.
O director-geral da OMS afirmou durante a conferência que "as pessoas que vivem na pobreza são significativamente mais propensas a sofrer uma lesão do que os ricos".
Tedros Ghebreyesus, disse que "o sector da Saúde tem um papel importante na abordagem dessas iniquidades em saúde e na prevenção de lesões e violência, através da colecta de dados, desenvolvimento de políticas, prestação de serviços e programação para prevenção e cuidados, construção de capacidades e defesa de maior atenção às comunidades carentes".
Já o director do Departamento de Determinantes Sociais da Saúde da OMS, Etienne Krug, apelou as sociedades que se aja com maior celeridade para se evitar sofrimentos desnecessários às populações.
"É necessária uma acção acelerada para evitar esse sofrimento desnecessário de milhões de famílias todos os anos”.
"Sabemos o que precisa ser feito, e essas medidas eficazes devem ser levadas a escala em todos os países e comunidades para salvar vidas", observou.
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