Política

OMA regista ingresso de mais de quatro mil integrantes

Domiana N'jila| Huambo

A jornada de trabalho da secretária-geral da Organização da Mulher Angolana (OMA), Joana Tomás, terminou, sábado, e foi marcada com mais de quatro mil novas militantes inscritas na base de dados da classe feminina do MPLA na província do Huambo.

20/05/2024  Última atualização 09H05
Joana Tomás entregou cartão de militante a novas membros © Fotografia por: Joaquim Armando| Edições Novembro

 O acto de apresentação formal das novas integrantes aconteceu no Pavilhão Multiusos Osvaldo Serra Van-Dúnem, num encontro de interacção entre militantes, simpatizantes e amigas da organização, durante o qual as associadas receberam os cartões de membros.

 Joana Tomás disse que o momento de entrega de cartões marcou de forma memorável o encerramento de um processo que começou nas secções de base do partido, emanado pelo Comité Nacional do MPLA no último Congresso, de que o ingresso deve acontecer nas bases e nas origens, para que as militantes possam receber o cartão de membro de pleno direito da OMA.

A dirigente referiu que, além da política, a OMA empodera as mulheres a partir dos centros de base, com várias acções, principalmente com as campanhas de alfabetização, através da Brigada Deolinda Rodrigues, que organizou salas de aula em todos os municípios, onde muitas pessoas estão a aprender a ler e a escrever.

 Para além da alfabetização, Joana Tomás realçou que a Organização da Mulher Angolana está a apostar na formação profissional.

Roteiro Kudima

A secretária-geral da OMA disse que o Roteiro Kudima dá resposta às preocupações do Governo e "atende ao apelo do Camarada Presidente do MPLA e da República, João Lourenço, no tocante à diversificação da economia, sem se esquecer da base, que é o ramo da agricultura familiar”.

 "Quem leva um produto de qualidade e quantidade às mesas é a agricultura familiar, os dados estatísticos do Ministério da Agricultura e Florestas apontam que 60 por cento da mão-de-obra do serviço de campo é exercida por mulheres”, ressaltou Joana Tomás.

 A dirigente frisou que as mulheres não cruzam os braços e são elas que, no meio rural, com o trabalho e dedicação, realizam a agricultura familiar e estão associadas a cooperativas agrícolas para melhor organização.  A responsável da organização feminina do MPLA que sustenta o Governo disse que o Roteiro Kudima tem a duração de um ano e a primeira fase iniciou no Norte do país e atingiu dez cooperativas, com uma média de 100 a 160 mulheres cada.

 "Problemas como a fuga à paternidade e a violência doméstica devem ser evitados, as mulheres devem ser mães e amigas dos companheiros, para que os filhos tenham os progenitores como exemplo a seguir e os honrem”, disse Joana Tomás.

 
Cooperativas agrícolas

A secretária da OMA no Huambo, Celina Luvinja, disse que a organização apoia as cooperativas de produção agrícola, apesar de existirem insuficiências de meios e incentivos para uma maior dinamização do processo e aumentar a diversificação da economia nacional.

 "As orientações recebidas durante o encontro com as militantes e simpatizantes da OMA vão motivar as mesmas a trabalhar ombro a ombro com as estruturas do partido MPLA para engrandecer as estruturas e dinamizar todas as mulheres no combate à pobreza e luta contra o analfabetismo, em todas as franjas da sociedade”, observou Celina Luvinja.

 A nova militante da OMA Lucina Lisboa, que recebeu o cartão de militante, na ocasião, sublinhou que "já era hora de ingressar nas fileiras das mulheres do MPLA e dar o contributo para o engrandecimento da organização e do desenvolvimento de Angola”.

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