Kabuscorp e 1º de Agosto têm, hoje, o privilégio de abrir, às 16 horas, no Estádio Municipal dos Coqueiros, a 22ª jornada do Campeonato Nacional de futebol da I Divisão. Trata-se de um jogo com os seus motivos de interesse a despeito daquilo que configura o valor que congregam, e mais do que isso, os objectivos que perseguem na prova.
A provedora de Justiça, Florbela Araújo, assegurou, ontem, em Luanda, que os órgãos da Administração Pública têm cooperado na resolução de conflitos de ilegalidade e injustiça apresentados pelos cidadãos.
Com os regressos de Aznaide Carlos “Zica” e de Albertina Kassoma ao Rapid Bucarest, eleva-se para oito, o número de internacionais angolanas que actuam no Campeonato romeno de andebol sénior feminino, na época 2022/2023.
À semelhança de Aznaide (lateral-direita) e de Albertina (pivô), Magda Cazanga (lateral-esquerda), actua no CS Minaur Baia Mare, com passagem anterior no Stiinta de Bucarest. Liliana Venâncio (pivô) joga na segunda linha do HC Dunarea Braila.
Helena de Sousa (guarda-redes) deixou o Saint-Amand Handball Porte du Hainaut de França e agora veste as cores do Craiova, a par de Ruth João (pivô). Natália Fonseca (ponta), cujo contrato com o Petro de Luanda terminou recentemente, também está vinculada a uma equipa da Roménia, ao passo que a lateral direita Wuta Dombaxi actua no CSM Corona Brasov, da Série B.
Anteriormente, a França era o principal destino das andebolistas angolanas, país onde evoluíram quatro atletas, nomeadamente, Ilda Bengue, Marcelina Kiala, Justina Praça e Dionísia Pires.
Relativamente ao retorno que esta gama de jogadoras pode trazer à Selecção Nacional, o seleccionador nacional, Vivaldo Eduardo, defende haver vantagens e desvantagens, pois nada está garantido.
"Em teoria, isso é bom. Na prática, não sentimos o quão bom é. Foi assim no Campeonato Africano das Nações, no Senegal. Muitas jogadoras não competem com regularidade. Houve muitas dificuldades de entrosamento. Por acaso, já abordámos o assunto com a direcção da Federação. Deve haver um acompanhamento.
Algumas não jogam ou fazem-no muito pouco. As atletas vão sobretudo pela questão financeira. Então, a presença de oito atletas na Liga romena pode ter aspectos positivos e negativos. Sem sombras de dúvidas, estão num campeonato mais competitivo. Porém, algumas quase servem apenas para treinar. Portanto, não é garantidamente uma mais-valia. Não é tão seguro”, esclareceu o treinador.
Aznaide Carlos e Kassoma regressam a Budapest com um contrato válido por dois anos. A lateral vestiu as cores do Rapid pela primeira vez na temporada 2019/2020, enquanto a pivô o fez na época 2020/2021.
Posteriormente, Aznaide rumou para o Campeonato turco, onde esteve em evidência ao marcar mais de 50 golos e "brilhou” na Liga dos Clubes Campeões. Albertina, por sua vez, fez uma breve paragem na carreira, por causa da gestação.
Além das atletas que jogam no Sudoeste europeu, há outras noutras paragens do velho continente. Stélvia Pascoal, no Metz de França, Ríssia Oliveira e Francisca Araújo, no Madeira SAD de Portugal, e Kássia César a representar o Beti-Onak de Espanha.
Giza Áquila, ex-atleta da Marinha de Guerra, joga, actualmente, pelo Asul, na cidade de Lyon, França. Isabel Guialo é outra internacional angolana que também já esteve na Roménia, embora a relação contratual tenha terminado de forma rápida. Antes, a central passou no Atlético Guardes de Espanha, em 2015, Kisvárdia Kézilabda da Hungria (2018) e CJF Fleury Loiret de França, em 2020.
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