Durante o encontro, presenciado pela ministra da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, Teresa Rodrigues Dias, o responsável pela instituição das Nações Unidas vocacionada à promoção de oportunidades de trabalho decente e produtivo, revelou que o encontro com o Chefe de Estado esteve centrado nas questões sociais dos trabalhadores.

"Quanto às questões de justiça social, pretendemos trabalhar arduamente para criar uma agenda normativa que proteja os direitos de emprego para a juventude, assim como questões que têm que ver com o impacto da inteligência artificial sobre a juventude”, disse o director-geral da OIT.

Gilbert F. Houngbo referiu, ainda, que com o Presidente da República teve a oportunidade de abordar, igualmente, a abertura em Angola do escritório da OIT, cuja inauguração acontece hoje, em Luanda.

"Este escritório será para todos os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP)”, acrescentou o togolês, esclarecendo que se trata de um gabinete sub-regional da OIT, que vai supervisionar as actividades da organização não apenas em Angola, mas a nível da região dos países falantes do português.

Para o director-geral da organização, "trata-se de um passo bastante positivo”, que serve de "reflexo do nível de empenhamento e parceria que se tem entre a OIT e o Governo angolano”.

Quanto à questão que se prende com a criação de condições de justiça laboral e de matérias que têm que ver com o trabalho forçado e trabalho infantil, Gilbert F. Houngbo disse que também estiveram no centro do encontro com o Presidente João Lourenço, tendo o director-geral da OIT destacado a importância de processos para a criação de novos padrões relativos a acidentes biológicos, direitos trabalhistas e desenvolvimento de outras. dimensões do trabalho digno.