A Oficina Artesanal, na cidade de Benguela, abriu, na noite de sábado, o novo Ano Cultural, cujo objectivo é levar ao palco do espaço, até Dezembro, cerca de 300 fazedores de cultura e artes.
O director-geral do espaço, Ivair Coimbra, reafirmou o compromisso de trabalharem para transformar o espaço numa montra da cultura local, em particular, e do país, em especial.
"Para este ano, queremos ter mais fazedores de artes no espaço. O objectivo é colher os frutos das sementes lançadas no primeiro ano de actividades”, disse, estimando que a meta é atingir cerca de 300 artistas a pisarem o palco da Oficina Artesanal de Benguela.
À semelhança do que aconteceu no ano passado, explicou, a intenção é ter no palco, sobretudo aos fins-de-semana, entre 10 e 20 artistas, nomeadamente humoristas, declamadores, kuduristas, artesãos, artistas plásticos e dançarinos.
Benguela, referiu, tem muita gente interessada nas artes e o que se pretende é ter mais artistas a mostrarem o seu talento ao público local e não só.
A Oficina Artesanal, frisou, é um local que tem contribuído para a retirada de muitos jovens do mundo da criminalidade.
Segundo Ivair Coimbra, mediante o propósito da Oficina Artesanal, construída no âmbito do PIIM, o interesse da comunidade fazedora de artes e cultura tem aumentado consideravelmente.
O director-geral do espaço disse que para este ano o objectivo é criar um maior intercâmbio entre os fazedores de artes das várias disciplinas naquele espaço, onde já passaram, desde a sua abertura, artistas locais e de outras províncias, inclusive alguns residentes em Portugal e Brasil, dando um pendor internacional ao espaço.
Perspectivas
O director-geral da Oficina Artesanal de Benguela anunciou que, este ano, além de outras disciplinas artísticas, vai apostar na sétima arte, fruto do trabalho que está a ser desenvolvido com parceiros brasileiros e portugueses no domínio do cinema. O objectivo, afirmou, é criar uma maior dinâmica, clarificando que a maior intenção está na internacionalização da Oficina, criando projectos sólidos que valorizem a identidade angolana.
A entrega e vontade que os artistas têm demonstrado nas participações das actividades na Oficina já fazem com que a mesma seja um Onjango, disse Ivair Coimbra, anunciando que se vai implementar o projecto "Seculo no Café”, que vai ter como foco conversas e contar histórias da vida de figuras da nova e velha gerações. "Nós queremos reunir várias gerações para aprendermos mais com os mais velhos”, disse, acrescentando que "é importante que nós os mais jovens consigamos ter alguma herança sustentável e conseguir passar os conhecimentos aos mais novos. É com esse propósito que vamos criar o Projecto Seculo”.
O responsável da Oficina Artesanal de Benguela afirmou que, este ano, vai, igualmente, implementar um outro projecto denominado "Show do Mês”.
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