A Ombala do Tchingolo viu o novo soberano ser entronizado, no passado domingo, trata-se do trigésimo rei na linhagem, Narciso Sakulenga Tchipiquita, conhecido a partir de agora como Tchipiquita II.
Três cidadãos nacionais, com idades compreendidas entre os 25 e 45 anos, foram apresentados, hoje, no Lucala, província do Cuanza-Norte, acusados de furtarem 400 travessas dos Caminhos de Ferro de Luanda.
A ocupação ilegal das áreas com mangais, para a construção de residências, hotéis, resorts e outros imóveis constitui uma agressão que destrói o ecossistema costeiro do país.
O facto foi revelado, quinta-feira, no município do Soyo, província do Zaire, durante um seminário sobre "Os Mangais", promovido pela Organização Não-Governamental Otchiva em parceria com o Ministério do Ambiente, nas festividades do 'Dia Mundial dos Mangais", assinaladas a dia 26 de Julho.
Durante o seminário, a presidente do projecto Otchiva reconheceu que, por negligência de certas pessoas, o actual estado dos mangais em Angola é preocupante.
Fernanda Reneé adiantou que se estão a registar a olho nu casos de atentado ao ecossistema costeiro, com a falta de saneamento básico, ocupação ilegal para construções de residências e infra-estruturas inadequadas para aqueles locais, o que polui o ambiente aquático.
A destruição dos Mangais causa erosões, inundações, assim como pode provocar catástrofes naturais que colocam em situação de vulnerabilidade as famílias residentes na orla costeira.
Por isso pediu às autoridades administrativas do município do Soyo para que tomem mais acções para que se preservem e protejam os mangais, por se tratar de um ecossistema eficiente e rico em diversidade biológica de todas as espécies.
"Devemos evitar a todo o custo o desaparecimento dos Mangais por ser o local onde os peixes se reproduzem, facilitando assim a actividade piscatória da população que reside nas zonas costeiras”, realçou.
Já a directora nacional do Ambiente partilhou, igualmente, a preocupação da ambientalista, assegurando que a protecção dos mangais passou a fazer parte da agenda política do Executivo e que a Estratégia Nacional para Alterações Climáticas, para o período (2022-2035), é um pilar basilar na política ambiental do país, na mitigação das alterações climáticas e nos efeitos negativos.
Acrescentou, ainda, que o Plano Nacional para Biodiversidade serve para a conservação da biodiversidade e assegura o uso sustentável dos recursos biológicos na preservação dos mangais.
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