Os livros “A filha do soba e o trono”, do escritor Tino Kangolar, e “Os heróis que não sabiam voar”, do escritor Honório Quimbuari, vencedores da 2ª e 3ª edição do Prémio Imprensa Nacional de Literatura, respectivamente dos anos 2020 e 2021, foram apresentadas ontem, na Biblioteca da Imprensa Nacional, em Luanda.
Em declarações ao Jornal de Angola, o autor Tino Kangolar garantiu que o seu livro aborda assuntos ligados à vida social dos angolanos, rebuscado os antecedentes, principalmente culturais, que tendem a desaparecer da sociedade e um conjunto de modus vivendi da população angolana, chamando atenção aos aspectos negativos.
Tino Kangolar é o pseudónimo de Celestino Domingos Catala, estudante, docente, que gosta de ler e de escrever.
O autor e vencedor da edição 2020 do prémio, Honório Quimbuari, disse que a sua obra aborda a originalidade e angolanidade dos heróis anónimos que andam pela nossa sociedade e não são reconhecidos, tendo recordado com alegria o dia em que foi anunciado como o grande vencedor do prémio, uma vez que escreveu o texto sob pressão. Quimbuari nasceu no Cazenga, em 1986, frequentou o curso de Ambiente e Gestão do Território na Universidade Metodista de Angola. Estreou-se no mundo literário em 2020, na fase da Covid- 19.
A cerimónia de apresentação da obra, durante uma sessão de venda e assinatura de autógrafos, foi prestigiada pela presença do presidente do Conselho de Administração da Imprensa Nacional e da administradora não-executiva, Lando Sebastião Teta e Rodeth Gil, respectivamente, do escritor José Luís Mendonça e Osvaldo Francisco, vencedor de uma das edições do prémio.
O objectivo da realização do prémio é fomentar a promoção e gosto pela literatura para escritores e autores sem possibilidades financeiras para publicar obras literárias.
A cerimónia de apresentação das obras coincidiu com a data de mais um aniversário da Imprensa Nacional, empresa responsável pelo prémio, edição, diagramação, correcção, paginação, distribuição e lançamento dos livros. A organização do prémio prioriza trabalhos emergentes. O corpo de júri é composto por mais de cinco entidades idóneas ligadas às artes literárias, à docência universitária e à edição de livros. Os candidatos são avaliados de acordo com a originalidade, contributo para cultura, livro escrito em formato digital, manual e adaptá-lo ao regulamento do prémio e relevância social.
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