As infra-estruturas de impacto sócio-económico erguidas no município dos Gambos, no âmbito da materialização do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), deram um novo impulso e aproximaram a prestação de diversos serviços públicos aos residentes nos vários pontos da circunscrição, soube o JA Online, quinta-feira.
A Fundação Brilhante e a Sociedade Mineira de Catoca lançaram, quarta-feira, no Moxico, o crédito "mulher rural", para apoiar esta franja com financiamento e capacitação, para impulsionarem a sua actividade comercial e agrícola.
As obras no troço Lukossa/ Mpala, no município do Nóqui, província do Zaire, numa extensão de 53,2 quilómetros, decorrem a bom ritmo.
Quem o diz é o administrador municipal do Nóqui, Manuel António, acrescentando que o objectivo é facilitar a livre circulação de pessoas e bens e o escoamento dos produtos do campo para os principais centros de consumo.
As obras, explicou, começaram em Outubro de 2020, a cargo da construtora "Tecnovia”, que intervém em 104,6 quilómetros da Estrada Nacional 210, no troço que liga a cidade de Mbanza Kongo ao município do Nóqui, única via que permite o abastecimento por terra de bens e serviços à província de Cabinda, passando pelas regiões de Matadi, Boma e Muanda, na República Democrática do Congo (RDC).
Segundo o administrador do Nóqui, as obras no troço que liga a comuna de Mpala à sede do município do Nóqui, com 51,4 quilómetros, a cargo da construtora "Engevia”, decorrem lentamente, tendo a população solicitado maior celeridade nos trabalhos, com a chegada do Cacimbo.
Manuel António manifestou-se satisfeito pelo facto de mais de 50 por cento da Estrada Nacional 210, concretamente no troço Lukossa/Mpala, estarem asfaltados e abertos à circulação de pessoas e bens, permitindo o escoamento de produtos do campo para Mbanza Kongo, Soyo e Luanda.
"A viagem do Nóqui à cidade de Mbanza Kongo reduziu de seis para três horas. As zonas asfaltadas no troço Mbanza Kongo/Mpala foram abertas à circulação de pessoas e bens”, frisou.
Manuel António disse ainda que, neste momento, o troço mais difícil é o que sai da aldeia Kivola à sede do Nóqui, mas acredita que, com a chegada da época de Cacimbo, os trabalhos vão ser acelerados.
"O andamento das obras entre Mpala e a sede municipal do Nóqui, a cargo da Engevia, está mais lento, em função das chuvas que dificultaram os trabalhos de corte, aterro e pavimentação de solos. Trata-se de um trabalho desafiador, por ser a primeira vez que este traçado beneficia de intervenção de vulto”, disse.
Por seu turno, o administrador comunal de Mpala, Valentim Mavambo, referiu que as obras na estrada que dá aceso ao Nóqui estão a fomentar o turismo, o comércio e outras actividades económicas, o que alegra as pessoas.
"Os trabalhos estão a decorrer a bom ritmo e, neste momento, a viagem de Mpala a Mbanza Kongo já se faz em uma hora e meia ou menos, dependendo da destreza de cada automobilista. Do Mpala à sede municipal do Nóqui, os trabalhos estão mais atrasados, mas temos conhecimento que a empreiteira vai, ainda este ano, asfaltar 35 quilómetros do trço”, explicou.
O regedor da comuna de Mpala, Manuel Victorino, pediu às empreiteiras maior celeridade nos trabalhos, visando a melhoria da situação económica e social da população.
"As empresas devem acelerar as obras, aproveitando o período seco que começou no passado dia 15, para que os nossos produtos cheguem aos principais centros comerciais com maior facilidade”, augurou.
De salientar que as obras no troço Lukossa/Mpala/Nóqui estão avaliadas em 66.043.292.381,05 de kwanzas, valor que contempla a construção de três pontes em betão, nomeadamente sobre os rios Mpozo, Luvo e Lué.
A ponte sobre o rio Mpozo terá 240 metros de extensão, 11 de largura e 1,5 de passeio. A estrada está a ser construída com um perfil de nove metros de largura, duas faixas de rodagem de 3,5 metros cada e bermas de um metro em cada lado.
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