As obras do novo Hospital Geral de Ndalatando, na província do Cuanza-Norte, com capacidade para 200 camas, terminam no final de Outubro do corrente ano, garantiu, sexta-feira, a ministra da Saúde, Silvia Lutucuta.
A ministra, que falava no final da visita de constatação da empreitada, disse que os trabalhos decorrem a bom ritmo e dentro dos prazos contratuais, acrescentando que os níveis de execução física e financeira estão na ordem dos 47 por cento.
Silvia Lutucuta recomendou ao empreiteiro o aumento do número de trabalhadores de 270 para aproximadamente 300, principalmente técnicos formados para montarem os aparelhos das áreas de especialidade, para que se cumpram com os prazos contratuais.
Explicou que os ministérios da Saúde e das Finanças estão a cumprir com os pagamentos para que as obras continuem no mesmo ritmo e recomendou ao empreiteiro no sentido de fazer chegar todas as facturas para que constrangimentos financeiros não tenham impacto directo na execução da obra.
De acordo com a ministra, uma das preocupações prende-se com o escoamento das águas pluviométricas da bacia de retenção, que poderá alterar parte da Estrada Nacional 230, estando o Ministério da Saúde em estreita colaboração com o das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, para a criação de condições imediatas para a resolução do problema.
Sílvia Lutucuta realçou que, no âmbito do Plano de Desenvolvimento Nacional, o Sector da Saúde dá prioridade à melhoria da assistência médica e medicamentosa, bem como à humanização dos serviços.
Por sua vez, o fiscal de obra da empresa I+A Construction, João Capemba, explicou que já foi feita a estrutura metálica, levantadas as paredes e feita a cobertura, estando em curso trabalhos de acabamento, como reboques, aplicação de tecto falso, rede de comunicações (telefones e televisão), canalização de oxigénio, água potável e residuais, casa dos médicos e pintura.
A cargo da construtora PROMED, as obras começaram em Agosto de 2021 e estão orçadas em 63 milhões de dólares. A nova unidade sanitária está a ser erguida numa área de 15 mil metros quadrados. As obras, a princípio, teriam a duração de 18 meses, mas, devido à redução de pessoal, na altura da Covid-19 e chuvas constantes na localidade, os prazos foram alterados.
A unidade sanitária vai prestar serviços de Neonatologia, Cuidados Intensivos, Ortopedia, Obstetrícia, Cirurgia, Medicina Interna, Otorrino, Oftalmologia, Medicina Dentária, Psiquiatria, Gastroenterologia, Hemodiálise, dentre outros.
O estabelecimento, de nível secundário, com capacidade para atender mais de mil pacientes por dia, prevê oferecer, numa primeira fase, 15 especialidades médicas e diversos serviços de tratamento especializado. O hospital será, também, um centro de referência para a formação de quadros de diversas especialidades.
A visita da ministra da Saúde ao novo Hospital Geral do Cuanza-Norte foi testemunhada pelo governador do Cuanza-Norte, Pedro Makita, membros do Governo e do Gabinete Provincial da Saúde.
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