Os traços histórico-culturais de Angola desde as ancestralidades civilizacionais, às lutas pela conquista da independência, à paz e aos elementos caracterizadores dos novos tempos de desenvolvimento do país vão ganhar, doravante, maior impulso e representatividade no Museu das Civilizações Negras, em Dakar, Senegal.
O artista moçambicano Gonçalo Mabunda vai expor, a partir de sexta-feira, às das 18h00, até 31 de Outubro, obras de arte contemporânea africana, no Espaço Luanda Arte (ELA), em Luanda, no evento “Weapons To Art / Armas Para Arte”.
Gonçalo Mabunda nasceu em 1975 em Maputo, Moçambique. Começa a trabalhar no Núcleo de Arte em 1992 e em 1995 participa no Ujamaa IV como assistente do artista sul-africano Andries Botha.
Em 1996, participou no curso de escultura em ferro e bronze por 3 meses na Tecknikon em Natal, África do Sul.
Trabalha a tempo inteiro como artista desde 1997.
Gonçalo Mabunda participou na iniciativa internacional Global Clinton 2008, que foi comissionado pelo prestigioso glass-maker Daum para criar uma série de esculturas de vidro, que farão parte da mostra colectiva, para a reabertura do Museu de Arte e Design em New York.
A maioria das esculturas de Mabunda são feitas das armas desactivadas que foram armazenadas e escondidas durante a longa guerra civil que dividiu Moçambique.
Gonçalo Mabuda tem vindo a trabalhar no design da Cadeira do Chefe. Estes tronos, inspirados pela arte africana tradicional são uma crítica aos governos africanos actuais que frequentemente e tragicamente manipulam a violência armada como uma maneira de reforçar seu poder.
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