Cultura

Obras da artista angolana Sandra Poulson patentes no salão britânico na Bienal de Veneza

Roque Silva

Jornalista

O pavilhão britânico montado na 18ª Exposição Internacional de Arquitectura na Bienal de Arquitectura de Veneza, evento que este ano decorre desde 20 de Maio até 26 de Novembro, em Arsenale e Giardini, na Itália, com o tema “Laboratório do Futuro”, conta com obras da arquitecta angolana Sandra Poulson.

02/06/2023  Última atualização 08H30
Sandra Poulson expôs em várias feiras e galerias, Imagem da instalação “Sabão Azul e Água” © Fotografia por: DR
A obra da artista angolana interdisciplinar faz parte da exposição "Dancing Before The Moon”, o escolhido para representar o pavilhão inglês, com novos trabalhos de seis artistas e designers, um novo filme e paisagem sonora, e instalações, inclusive de Sandra Poulson.

Na co-curadoria tem as impressões digitais do arquitecto e designer Jayden Ali, urbanista Joseph Henry, a artista Meneesha Kellay e da educadora Sumitra Upham.

Os seus trabalhos, para esta empreitada, focam-se na forma como as práticas tradicionais das comunidades da diáspora do Reino Unido são ignoradas no planeamento do ambiente construído, enquanto celebra espaços criados por estas práticas culturais e como as mesmas podem revelar novas formas de apresentar a arquitectura.

Entre as criações da angolana, consta a instalação "Sabão Azul e Água”, que explora os rituais de limpeza que a artista observou enquanto crescia em Luanda. A obra tem objectos, como tanque de cimento, um vestido tradicional angolano, uma série de balaústres da era colonial, e pegadas de pés, cobertos com sabão azul, muito utilizado em Angola.

Sandra Poulson, de 28 anos, vive e trabalha entre Luanda, onde cresceu, e Londres, para onde se mudou desde 2014. Desde 2018 que tem participado em exposições colectivas em vários países.

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