Economia

Obras da 1ª fase da Refinaria de Cabinda são concluídas em 2025

Pedro Vicente | Cabinda

Jornalista

As obras de construção da Refinaria de Cabinda decorrem como o previsto, estando a inauguração da primeira fase do projecto prevista para o final do primeiro semestre de 2025, afirmou, na quarta-feira, o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás.

02/08/2024  Última atualização 09H30
Ministro Diamantino Azevedo e a governadora da província, Suzana Fernanda Pemba de Abreu, visitaram o projecto © Fotografia por: António Soares | Edições Novembro
Diamantino Azevedo, que falava no final da visita de constatação ao local onde decorrem as obras, na comuna de Malembo, a 25 quilómetros da cidade de Cabinda, avançou que, apesar dos atrasos registados na execução da empreitada, que resultam das adaptações ao cronograma de cumprimento, "os trabalhos decorrem como o previsto”.

A unidade de processamento da Refinaria de Cabinda vai permitir a transformação do petróleo em cinco produtos principais, nomeadamente nafta, Jet 1, querosene, fuel e gasóleo.

A conclusão da primeira fase do projecto, avaliada em 220 milhões de dólares norte-americanos, vai permitir o processamento de 30 mil barris de petróleo bruto por dia.

Com um nível de execução financeira calculado em 74,6 por cento e cerca de 61,6 por cento de execução física, as obras da primeira fase arrancaram em Março de 2021, numa área total de 313 hectares.

Em Novembro deste ano, os trabalhos que correspondem à primeira fase do projecto ficam concluídos a 99 por cento, altura em que começam a ser realizados testes de segurança, para, em Julho de 2025, o empreiteiro fazer a entrega ao Governo angolano, a 100 por cento.

A visita do ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, à província de Cabinda, serviu também para constatar o desenvolvimento do projecto, no âmbito do suporte que o campo petrolífero de Malongo vai dar para o envio do crude à Refinaria.

Comentários

Seja o primeiro a comentar esta notícia!

Comente

Faça login para introduzir o seu comentário.

Login

Economia