Economia

“O mundo olha para Angola como um grande potencial”

O ex-ministro português Pedro Siza Vieira, sócio das áreas bancária e financeira e de Mercado de Capitais, da Sociedade PLMJ, disse, ontem, em Luanda, que o mundo está a olhar para Angola como um grande potencial no que diz respeito à promoção das infra-estruturas.

03/02/2023  Última atualização 06H00
Pedro Siza Vieira veio a Luanda para dialogar com parceiros © Fotografia por: DR

Pedro Siza Vieira discursou no encerramento da Conferência "Infra-estruturas em Angola”, organizado pela PLMJ, a RVA Advogados e a Associação Angolana de Projectistas e Consultores, realizada numa unidade hoteleira de referência da capital.


Mobilizar mais-valias

Ainda de acordo com Pedro Siza Vieira, a discussão sobre a capacidade de o país mobilizar as mais-valias e os recursos financeiros do sector privado visa garantir resposta ao ritmo de execução das obras.

"Se não fizermos investimentos em infra-estruturas, se não fizermos suficientemente depressa, torna-se mais dificíl assegurar o acesso das indústrias nascentes, sobretudo no que diz respeito ao escoamento da produção nacional aos mercados quer interno quer externo, o abastecimento de energia, que uma economia em crescimento e uma população, cada vez maior,  quer para o seu bem-estar...”, disse o sócio da PLMJ Colab Angola.


Modelos alternativos

O encontro da PLMJ Colab Angola - RVA Advogados analisou os modelos alternativos para a implementação de infra-estruturas em Angola.

O financiamento, os modelos de concessão, os modelos FIDIC de gestão de contrato e as ferramentas disponíveis para a gestão de litígios neste domínio foram os temas abordados por especialistas nacionais e internacionais convidados para o efeito.

Para Renata Valenti, responsável da PLMJ Angola RVA Advogados, "o Governo tem feito um trabalho extraordinário no que diz respeito à redução da dívida pública e à estabilização macro-económica, factor essencial para permitir o desenvolvimento de projectos com a participação de privados. Contudo, o volume de financiamento é de tal forma significativo que é impossível que esses projectos sejam financiados exclusivamente por capitais públicos. O sector privado traz não só tecnologia, conhecimento na concepção e eficiência na gestão, como participa no financiamento dos projectos de diversas formas”.

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