O tópico da nossa conversa é a avaliação da potência e seus factores na região da África Mediana. É frequente ouvir comentadores nacionais de política internacional projectarem o nome de Angola no topo da lista das potências regionais ou dos Estados directores em África.
Antigamente, eram raríssimas, senão mesmo inexistentes, as histórias de descarrilamento de comboios, razão pela qual parecem muito estranho a frequência e os casos que sucedem nos últimos tempos.
Segundo informações publicadas no Site da Rádio Nacional de Angola "o comboio de passageiros dos Caminhos-de-Ferro de Luanda descarrilou ontem no ramal do Dondo no Cuanza Norte, sem vítimas mortais”.
Aparentemente, parece tratar-se de mais uma contingência, mas a julgar pela frequência com que as composições de comboio transviam, sem precedência nos últimos tempos, vale levantar muitas interrogações sobre o que se passa com os comboios e com as linhas férreas. Em tempos, uma situação semelhante ocorreu com o Caminho-de-Ferro de Benguela, cuja composição tinha também saído irregularmente dos carris.
Depois ocorreu em Malanje e desta última vez no ramal do Dondo no Cuanza Norte que, embora saudemos o facto de não ter ocorrido danos mortais, não há dúvidas de que as perdas económicas e materiais para a empresa de Caminho-de-Ferro de Luanda são monumentais. Os casos começam a tornar-se recorrentes demais para limitarem-se aos procedimentos de reparação e recuperação dos danos, quando, previamente, deviam começar a dar lugar uma exaustiva e rigorosa investigação para apurarem-se as causas.
Chegamos, hoje, a um ponto em que até a simples passagem do comboio pelas comunidades é alvo de arremesso de pedras, uma realidade sem precedentes em toda a história ferroviária e que ninguém, seguramente, sabe dar uma explicação. Os mais audazes, de maneira irreflectida e inebriados pelo velho maniqueísmo de sempre, são capazes de atribuir esse comportamento aos problemas sociais.
Embora sejam todas situações isoladas, até julgamos saber, é preocupante o facto de as ocorrências sucederem em intervalos e frequência que indiciam alguma ligação com a avalanche de casos de vandalismo, roubo de ferros nas linhas, acumulação de lixo, entre outras acções que incidem, directa ou indirectamente, no descarrilamento das composições. Alguma coisa precisa, com alguma urgência, de ser feita para, no mínimo, apurar-se as causas directas das situações que envolvem os incidentes que temos estado a assistir e que, a continuarem com a frequência que se registam, vão impactar muito negativamente na vida económica do país.
É também verdade que nunca como agora a via férrea foi alvo de tanto vandalismo, destruição e acção criminosa propriamente, que já há muito devia merecer a actuação firme dos órgãos competentes.
É recorrente ouvirmos falar que os dispositivos metálicos que compõem a malha ferroviária têm sido destruídos, têm sido alvo de roubo e destruição, com uma frequência inversamente proporcional aos efeitos policiais e legais para os contrariar. Não pretendemos, com isso, dizer que nada se está a fazer para inviabilizar a o que de eventualmente criminoso se passa com os caminhos-de-ferro, mas atendendo, insistimos a frequência e o impacto na circulação ferroviária parece claramente pouco.
As linhas férreas em todo o país precisam de mais protecção e o nível de segurança que têm, se de facto têm alguma, deve ser reforçado para que se dê tolerância zero a tudo que seja prejudicial à circulação normal das composições.
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