Inauguradas pelo governador Daniel Félix Neto, a escola vai albergar um total de 170 alunos do ensino primário e as casas servem para acolher os técnicos dos sectores da Educação e Saúde.

A execução física das referidas infraestruturas, orçadas em 170 milhões de kwanzas, durou dois anos.

A nova escola está a acolher alunos que estudavam em situação precária e outro grupo que tinha aulas numa capela cedida pela Igreja Evangélica dos Irmãos em Angola (IEIA), depois da destruição de uma escola de duas salas que existia no bairro, desde o tempo colonial.

Na mensagem lida por Cláudio Rodrigues, de 16 anos, os alunos expressaram o sentimento de satisfação, pelo esforço do governo que culminou com a entrega de uma nova escola. "Antes, assistíamos as aulas sentados em latas e pedras, para adquirirmos os conhecimentos. Hoje, temos melhores condições para aprender”, realçaram.

Samuel Gomes, director de escola, onde se lecciona da iniciação à sexta classe, justificou que as aulas para alunos da sétima classe estão  dependentes do aumento de salas, uma vez que as actuais sete não satisfazem ainda a procura.

A par da Educação, que precisa de maiores investimentos, a população pediu ao governador a reabilitação da estrada que dá acesso à zona, dada às dificuldades na circulação automóvel, o que empata as trocas comerciais e a aquisição de produtos essenciais para o sustento das famílias.

O soba Tuquissa Muqueza realçou que, para chegar à sede municipal de Cacolo, a população desembolsa oito mil kwanzas numa passagem de táxi, valores que podem atingir os dez mil ou 15 mil kwanzas, caso o serviço seja o de moto-táxi.

Tuquissa Muqueza pediu, ainda, ao governo apoio em chapas de zinco, para a construção de um jango comunitário e de espaços de lazer que visam ocupar o tempo livre dos jovens.

Em resposta, Daniel Félix Neto garantiu que o governo vai continuar a apostar em acções concretas, com vista a garantir o bem-estar da população e conseguir, cada vez mais, o combate à pobreza.

Mas, o governador pediu a colaboração dos habitantes da região, principalmente na preservação dos bens públicos colocados à sua disposição e na denúncia de pessoas que vandalizem os empreendimentos socioeconómicos.

Kamba Txilonda fica na comuna de Alto-Chicapa, com uma população estimada em 537 habitantes, que, na sua maioria, pratica a agricultura de subsistência, pesca e caça.