Um encontro para troca de experiências entre Organizações Comunitárias de Base (OCBs), organizações e redes de Pessoas Vivendo com VIH (PVVIH) realiza-se em Luanda, nas Caritas de Angola, no Rocha Pinto, nos dias 25 e 26 do corrente mês.
Um total de 60 jovens frequenta, desde sábado, na cidade de Caxito, província do Bengo, de uma formação pedagógica, para terem noção mais ampla de como alfabetizar os moradores da região, em especial os que não podem ingressar no sistema normal de educação e ensino.
Os jovens seleccionados começaram o ciclo de formação com os módulos da educação de adultos, cuja duração foi de cinco dias úteis. Numa iniciativa da Direcção Provincial da Educação do Bengo, a formação está enquadrada na estratégia do Executivo de capacitar um maior número de formadores de adultos, na vertente pedagógica, com vista à eliminação gradual do alto índice de analfabetismo que prevalece nas comunidades.
No final da formação, os formandos vão ser professores no subsistema de ensino de adultos, por estarem capacitados para ensinar, utilizando técnicas diversas de educação e aprendizagem.
O director do Gabinete Provincial da Educação no Bengo, Manuel Fernando, considerou essencial que os gestores escolares criem acções concretas do combate ao analfabetismo nas comunidades. "É preciso encontrar estratégias objectivas para a recuperação dos centros de alfabetização, os jangos e quintais, dentro do voluntariado. Não há país que alcance o desenvolvimento desejável se não apostar na formação dos cidadãos”, disse.
O processo de alfabetização, referiu, não inclui apenas as pessoas que "não sabem ler e escrever”. "Hoje a educação de jovens e adultos tem um significado muito abrangente”, destacou, além de adiantar que o subsistema de ensino tem dado bons passos na erradicação do analfabetismo e no aumento do nível escolar dos jovens.
A acção formativa teve ainda como objectivo fomentar o respeito e o reconhecimento dos programas de alfabetização e aceleração escolar, assim como desenvolver várias oficinas de estratégias de combate ao analfabetismo.
Aceleramento escolar
Manuel Fernando esclareceu que um total de 43 mil alunos, do ensino primário, passaram pelo processo de aceleramento escolar de 2017 a 2022 no Bengo. Deste número, 25 mil são do sexo feminino e 18 mil, do sexo masculino. A província, lembrou, conta com um total de 257 professores e mil salas de aula.
Neste ano lectivo, o Bengo matriculou mais de três mil alunos, que frequentam o ensino primário de jovem adulto, nos módulos 1,2 e 3 do processo de alfabetização.
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