Deste número, 156 professores vão dar cobertura às escolas do município de Cabinda, 67 para Cacongo e 65 em Buco-Zau e Belize. Entre os novos quadros, constam cinco professores com deficiência, que vão trabalhar nas escolas do ensino especial de Cabinda.

O acto de atribuição de guias foi feito, oficialmente, pelo vice-governador para o Sector Social de Cabinda. Miguel de Oliveira destacou, no acto, a importância do papel do professor na sala de aula.

A actividade de professor, explicou, é das profissões mais nobres. "Por isso, é preciso reforçar o compromisso com a pátria e o sentido de missão, qualidade que o docente deve adquirir durante a carreira”.

Aos novos profissionais, exortou para entregarem-se à causa, independentemente de onde estiverem inseridos. "São jovens que têm de dar o melhor pela educação nacional, seja numa comuna ou aldeia”.

Humanismo

A secretária provincial da Educação, Ciência e Tecnologia pediu aos novos professores para, além de aplicarem os aspectos técnicos na sala de aula, tratarem os alunos com carinho e humanismo. Graça Morais ressaltou que o desenvolvimento do país passa, antes de tudo, pelas mãos dos professores.

Satisfação

Zacarias Zau, 31 anos, é um dos 355 docentes admitidos, colocados no município de Cacongo, a 45 quilómetros da cidade de Cabinda. Satisfeito por receber a guia de colocação, disse que já havia concorrido duas vezes sem sucesso. "Na terceira, é que consegui realizar o sonho”.

Luciano Barros, outro aprovado, vai trabalhar no município de Cabinda e disse que está feliz por, doravante, poder ter um salário fixo. O recém-admitido garante que vai cumprir com brio e dedicação a responsabilidade atribuída.

Com o enquadramento dos novos professores para o ensino público, a província de Cabinda passa a contar, doravante, com um total de 6.926 efectivos, que preenchem o quadro docente a nível daquele território.