Sociedade

Novas unidades sanitárias em construção na capital do país

Manuela Gomes

Jornalista

A rede sanitária na capital do país vai conhecer, no próximo ano, um incremento significativo, passando das 184 actuais para 209, com a construção de novos centros de saúde, no âmbito do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM). A informação foi avançada, na sexta-feira, em Luanda, pelo vice-governador para a Área Social e Política.

09/05/2021  Última atualização 10H47
Dionísio da Fonseca defende a capacitação dos profissionais © Fotografia por: Dombele Bernardo | Edições Novembro
Dionísio da Fonseca, que falava no acto de lançamento do primeiro ano lectivo do internato do Hospital Geral de Luanda, estima que o número de unidades sanitárias controladas pelo Governo da Província de Luanda pode aumentar de 184 para 209.

O governante considerou crucial o reforço da presença de equipas médicas nos hospitais do segundo e terceiro níveis, nos centros e postos de saúde, sobretudo nas zonas suburbanas e peri-urbanas de Luanda.
Neste sentido, defendeu a promoção e a capacitação dos profissionais menos experientes e, por conseguinte, a assistência hospitalar e a melhoria dos indicadores de saúde nas comunidades. Dionísio da Fonseca disse ser fundamental o internato médico de especialidade para o aumento e melhoria da oferta dos serviços de saúde em Luanda, cuja rede hospitalar é actualmente composta por 184 unidades sanitárias.

A rede sanitária tem à disposição 760 médicos, de um total de 12.128 profissionais de saúde, sendo que, de 2019 a 2021, Luanda teve um incremento de 209 médicos. "Como sabemos, a maior parte dos médicos ainda não tiveram oportunidade de frequentar o internato de especialidade”, lamentou. 

Para Dionisio da Fonseca,  esta situação constitui um empecilho ao funcionamento pleno do processo de referência e contra referência, o que provoca a indesejada intervenção do funcionamento do sistema provincial de saúde, com forte pressão para as unidades do segundo e terceiro níveis.

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