Mais de 3 mil toneladas de sal começam, a partir de Novembro, a ser produzidas pela “Salinas Tchicamby”, uma nova unidade instalada na Cidade do Sal de Chamume, no município da Baía Farta, na província de Benguela.
Para o sucesso da implantação, informou, a Salina Tchikambi contou com o financiamento de 1, 4 mil milhões de kwanzas, alocados pelo Banco de Desenvolvimento Angola (BDA).
Implantação
A área de instalação da unidade industrial é de 300 hectares, tendo acrescentado que, inicialmente, o projecto foi financiado para cobrir 64 hectares, mas a intervenção já permitiu ultrapassar os 100 hectares.
A previsão, adiantou, é de colher, numa primeira fase, 3 mil toneladas de sal por mês e a meta é de atingir entre 15 a 20 mil toneladas de sal, mensalmente, a partir de Janeiro do próximo ano.
O empresário explicou que, numa primeira fase foram criados 150 postos de trabalho e o número vai aumentar para 400, a partir de Novembro, altura em que começa a ser feita a primeira colheita.
"Já
estamos a 90 por cento de implantação do projecto, e há garantias de começarmos
a ter as primeiras colheitas já em Novembro”, assegurou, adiantando que, há
empenho para que a partir de Dezembro deste ano ou Janeiro de 2024, se possa
atingir as 20 mil toneladas de sal mês.
Valorização do projecto
O mentor do projecto valorizou a visita do ministro da Economia e Planeamento, Mário Caetano João, aquele projecto que serviu, segundo ele, para apresentar a preocupação do ultimo desembolso pelo BDA, para se poder concluir o projecto que decorre sem sobressaltos.
Esclareceu que a área total da salina é de aproximadamente 300 hectares. Com o desembolso do valor total do financiamento e expansão da área de exploração, nos próximos 2 a 3 anos, segundo o proprietário, o projecto poderá atingir níveis consideráveis e abastecer o mercado nacional com o produto de boa qualidade.
"Município abençoado”
A administradora municipal da Baía Farta, Miraldina Torres, reconheceu que o projecto vai contribuir no aumento da produção de sal no país.
Para ela, o município da Baía Farta é "abençoado”, porque, além do sal e peixe, é, também, potencial na agricultura e proporciona oportunidade de diversidade a qualquer investidor.
Disse que o município está aberto a investimentos, quer na agricultura, com várias áreas, assim como de sal e outros.
"A Baía Farta tem qualidade de solos para a produção. Somos um município do litoral e qualquer investimento na área do sal também, tem muito sucesso”, disse, depois de destacar que a Baía Farta está aberta para quem queira abrir pescaria.
"Embora com algumas dificuldades que o nosso mar tem estado a enfrentar, mas, ainda assim, posso dizer que é um município abençoado porque, do ponto de vista agropecuário, pesqueira e salineiras está muito bem servido”, garantiu.
Para ela, o surgimento de mais empresas que queiram explorar sal é um valor acrescentado, porque, além de contribuir na robustez dos cofres do Estado, com o pagamento de impostos, criam renda e ajudam a melhorar a qualidade de vida das populações.
Enalteceu, também, a visita do ministro da Economia e Planeamento, porque proporciona novos olhares e rotas para o desenvolvimento, porque todos aqueles que foram visitados e não só tiveram a oportunidade de fazer links directos com o Governo, com objectivo de conseguir financiamentos e parcerias.
"Tivemos a comunicação social a acompanhar a visita e com isso, a imagem de todos aqueles que produzem e empreendem acaba ser vendida para o mundo e a nível nacional”, disse.
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