Celebra-se, hoje, em todo o planeta Terra, o Dia Mundial do Turismo, data instituída pela Organização Mundial do Turismo (OMT), em 1980, em celebração do aniversário de uma década do Estatuto da Organização Mundial do Turismo. Em Angola, obviamente, a data não passa despercebida.
A perspectiva do reforço das relações, em matéria de Defesa e Segurança, entre Angola e os Estados Unidos ganha um novo élan com o início, de uma visita de trabalho do Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, um desenvolvimento interessante e oportuno, no âmbito da conjuntura geopolítica mundial.
O homem constrói, é partícipe (passivo) do seu próprio funeral a cada sol que nascepassa. Os seus contemporâneos acompanham-no na sua derrocada por mero formalismo, usando o disfarce da compaixão. Um mecanismo usado para que todo amor, apoio d(o)ado outrora, a qualquer momento seja retribuído. Tudo é permuta, a compaixão é comboio, anda nos caminhos férreos da mercantilização.
Somos todos naus frágeis, mesmo que a autoridade das águas profundas não seja de todos.
A trama romanesca da mortificação do homem entrelaça-se, tem a sua desenvoltura no dia-a-dia multipolar. Este ser vivente é um personagem intrigante, controverso, acumulador de inúmeros conflitos e desilusões internas.
O homem comete um assassinato hediondo contra si mesmo, autoflagela-se, autoimola-se. Não tem sentido activado para ver o fogo a deflagrar contra o seu corpo. Pudera! O seu corpo já não é corpo nos moldes conhecidos, é um inerte aguardando a compaixão de um abutre para não acabar em escória ou em cão feito tapete asfáltico.
A morte que se ergue silenciosamente tem pouco a ver com as leis da natureza.
A morte é peçonhenta ou é o dia-a-dia? Quem entreos dois temelevada carga viral e bacteriana que nos torna e nos toma por meras estátuas?
Se não morrermos pra vida ainda vale apenas viver? Consumirmo-nos na ainda chama ardente da esperança, anularmos a realidade esmagadora para que o sonho volte a gerar vida?
O homem às vezes precisa montar esforçadamente um potro, ter consigo todas rédeas e cavalgar em direcçãoaos sonhos mesmo que nada significarem, mesmo que estes estiverem adormecidos, significarem sombra, taciturnidade.
Suspendo o coração, faço com que o mesmo não bombeie mais fogueiras, para encontrar o homem, colocá-lo no centrogravitacional de toda preocupação que visa realizá-lo ouno mínimo idealizá-lo.
É de todo meu interesse numismático encontrá-losalvo e lúcido, todavia, encontro ruínas, escombros, craveiras, reminiscências dele. É a partir da reminiscência que finjo que posso mitificá-lo, reconstruí-lo, dar-lhe maior preenchimento, acabamento, sopro estético, torná-lo num ser de sentimentos,alimentá-lo de religiosidade.
Contudo, "todo desejo é um desejo de morte” – como diz o(possível)velho ditadojaponês.
Como se o mesmo guiasse os homens, os conduzisse até aos seus intentos nobres, insanos e sombrios.
Cada vez que o homem deseja mais galga passos largos para sua autodestruição, para sua queda aparatosa. Encontra-se num banquete farto de comes e bebes. É um bon vivant, mas num banquete, único prato disponível é o desejo, quem mais desejar, tiver gula, atraí-lo para o redutodo seu bucho, não só apanha uma fulminante congestão, como também desligamento da máquina vital, acaba por consentir a sua própria eutanásia, morte assistida pela gula. Como se o desejo fosse o sumo bem, o bem dos bens que deve buscar de forma incessante sem colocar as consequências numa balança.
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Login"África parece um pedaço de carne em que cada um vem debicar o seu pedaço." Agostinho Neto. O que continua a passar-se em África, em matéria de relacionamento com o resto do mundo, confirma, na generalidade, as palavras de Agostinho Neto, que fui buscar ao baú da História recente para servirem de epígrafe do presente texto.
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