Especial

NASA capta fotografia de “explosão de energia” no Sol

A NASA partilhou uma nova imagem do Sol que mostra uma “explosão de energia” que aconteceu no dia 9 de Fevereiro e que está entre as mais intensas já fotografadas.

15/02/2024  Última atualização 12H55
Imagem é merecedora de admiração e está entre as mais belas captadas do nosso Sol © Fotografia por: DR
A explosão solar em questão foi classificada como uma explosão X3.3 e, apesar destes eventos terem o potencial de impactar comunicações e redes eléctricas, a NASA adianta que o risco já passou e não é esperado qualquer problema para a população em geral. Além de permitir estudar estes fenómenos com mais pormenores, a imagem é ainda assim merecedora de admiração e está entre as mais belas (e temíveis) captadas do nosso Sol.

EM SE SABER O LOCAL DA QUEDA
Satélite europeu de observação vai reentrar na atmosfera

Um satélite europeu de observação da Terra, ERS-2, fora de serviço há 13 anos, prepara-se para reentrar na atmosfera terrestre, onde a maior parte da máquina irá arder, anunciou a Agência Espacial Europeia (ESA).

Esta operação de recurso foi iniciada em 2011 para evitar a destruição acidental do satélite em órbita devido à dispersão de detritos perigosos para os satélites activos e para a Estação Espacial Internacional (ISS).

Esperada dentro de uma semana, a reentrada do satélite ERS-2 pode ocorrer em qualquer lugar, mas o risco de detritos causarem danos ao solo é mínimo, afirmaram especialistas da ESA em conferência de imprensa.

"O risco de um pedaço do satélite cair sobre as nossas cabeças é estimado em 1 em 100 mil milhões", disse Benjamin Bastida, engenheiro de detritos espaciais do Centro Europeu de Operações Espaciais, que segue cuidadosamente a trajectória da nave para prever com precisão onde e quando serão lançados os restos do satélite.

A maior parte das 2,5 toneladas do ERS-2 irá arder ao entrar na atmosfera.

A ESA desactivou-o em 2011 para que caísse gradualmente em direção à Terra, a cerca de 500 km de distância, em apenas 13 anos. Enquanto está a 800 km, "leva entre 100 e 200 anos para entrar na atmosfera. Não poderíamos correr o risco de deixar o satélite lá em cima", explicou Henri Laur.

 EMISSÕES DE CARBONO
Pela 1ª vez aquecimento anual bate marca dos 1,5 ºC

O aumento da temperatura global ultrapassou 1,5 ºC ao longo de um ano inteiro, pela primeira vez, de acordo com o serviço climático da União Europeia.

Os líderes mundiais prometeram, em 2015, tentar limitar o aumento da temperatura a longo prazo a 1,5 ºC em comparação com os níveis pré-industriais, o que é visto como fundamental para evitar os impactos mais nocivos do aquecimento global no planeta.

Esta violação do primeiro ano não rompe o que foi alinhado no "Acordo de Paris", mas aproxima o mundo dessa marca no longo prazo.

Acções urgentes para reduzir as emissões de carbono ainda podem retardar o aquecimento global, dizem os cientistas.

"Superar [1,5 ºC de aquecimento] em uma média anual é significativo", diz a professora Liz Bentley, executiva-chefe da Royal Meteorological Society do Reino Unido.

"É mais um passo na direção errada. Mas sabemos o que temos que fazer."

Limitar o aquecimento a longo prazo a 1,5 ºC acima dos níveis "pré-industriais" — antes que os seres humanos começaram a queimar grandes quantidades de combustíveis fósseis — virou um símbolo fundamental dos esforços internacionais para combater as mudanças climáticas.

Um relatório da ONU, de 2018, afirmou que os riscos das mudanças climáticas — como ondas de calor intensas, subida do nível do mar e morte da vida selvagem — eram muito mais elevados com um aquecimento de 2 ºC do que com 1,5 ºC.

Mas as temperaturas continuaram a crescer em um ritmo preocupante, como mostram os dados do Serviço de Alterações Climáticas Copernicus da União Europeia do ano passado, ilustrados no gráfico abaixo. O período de Fevereiro de 2023 a Janeiro de 2024 teve aquecimento de 1,52 ºC.

FERRAMENTAS DE CLONAGEM
EUA torna ilegais chamadas telefónicas com recurso a IA

A Comissão Federal de Comunicações dos EUA proibiu chamadas automáticas que contenham vozes geradas por Inteligência Artificial (IA), numa mensagem clara de que não tolerará a exploração da tecnologia para enganar as pessoas.

A decisão da agência federal tem como alvo chamadas automáticas feitas com ferramentas de clonagem de voz de IA, ao abrigo da Lei de Proteção ao Consumidor Telefónico, uma lei de 1991 que restringe chamadas indesejadas que usam mensagens de voz artificiais e pré-gravadas.

O anúncio ocorre no momento em que as autoridades do estado de New Hampshire avançam na investigação sobre chamadas automáticas geradas por IA que imitavam a voz do Presidente Joe Biden para desencorajar as pessoas de votar nas eleições primárias no mês passado.

Com efeito imediato, o regulamento autoriza a agência a multar empresas que utilizem vozes de IA nas suas chamadas ou bloquear os prestadores de serviços que as veiculam.

A decisão também abre a porta para os destinatários das chamadas avançarem com ações judiciais e dá às autoridades de investigação policial um novo mecanismo para reprimir os infractores.

COM 2.000 ANOS
IA ajuda a decifrar pergaminhos carbonizados por erupção do Vesúvio

Três investigadores ganharam hoje um prémio de 700.000 dólares por decifrarem, usando inteligência artificial (IA), pergaminhos manuscritos com quase 2.000 anos de idade e severamente danificados pela erupção do Monte Vesúvio.

Segundo os organizadores da competição "Desafio Vesúvio", citados pela France-Presse (AFP), os papiros de Herculano consistem em cerca de 800 pergaminhos, carbonizados durante a erupção que soterrou Pompeia e Herculano, em Itália, em 79 depois de Cristo (d.C.).

Assemelhando-se a troncos carbonizados e preservados no Institut de France, em Paris, e na Biblioteca Nacional de Nápoles, Itália, os pergaminhos desintegram-se e são facilmente danificados ao tentar desenrolá-los.

O "Desafio Vesúvio" foi criado por Brent Seales, investigador em ciência da computação da Universidade de Kentucky, nos Estados Unidos, e Nat Friedman, fundador da plataforma Github, hoje propriedade da Microsoft.

Os organizadores já tinham feito digitalizações de quatro pergaminhos e ofereceram uma recompensa total de um milhão de dólares a quem conseguisse decifrar pelo menos 85% de quatro passagens, com 140 carateres.

O trio premiado é formado por Youssef Nader, estudante de doutoramento em Berlim, Luke Farritor, estudante e estagiário da SpaceX, no Nebraska, Estados Unidos, e Julian Schilliger, estudante suíço de robótica.

Em concreto, aqueles investigadores usaram inteligência artificial para distinguir tinta de papiro e determinaram a natureza dos carateres gregos através da decteção de repetições.

  Oleg Kononenko
Astronauta russo estabelece novo recorde de tempo no Espaço

Um astronauta russo de nome Oleg Kononenko, de 59 anos, estabeleceu um novo recorde para mais tempo passado no Espaço ao longo de cinco missões. Oleg Kononenko começou a ir ao Espaço em 2008.

No total, Kononenko passou 878 dias no Espaço, o equivalente a quase dois anos e meio, e, tendo em conta que ainda passará mais sete meses na Estação Espacial Internacional, vai dilatar este recorde para 1.110 dias se tudo correr como previsto.

"Viajo para o Espaço para fazer o que adoro, não para estabelecer recordes. Sonhei e ambicionei tornar-me um astronauta desde que era criança”, contou Kononenko à agência noticiosa russa Tass.

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