Depois de ter perdido Angola e outros membros, o grupo de produtores de petróleo OPEP+ está a aproximar-se da Namíbia para uma possível adesão, depois de o país estar a projectar-se como o quarto maior produtor africano na próxima década, escreveu, ontem, a Reuters, citando uma fonte da indústria petrolífera continental.
O foco inicial da OPEP+ seria ver a Namíbia aderir à sua Carta de Cooperação, disseram as fontes, um grupo envolvido num diálogo de longo prazo sobre os mercados energéticos.
Eventualmente, a OPEP, o principal grupo exportador de petróleo que, com a Rússia e outros parceiros forma a OPEP+, vê com bons olhos a Namíbia tornar-se membro de pleno direito, disse o presidente executivo da Câmara Africana de Energia, NJ Ayuk, que disse ter estado envolvido na facilitação das conversações entre as partes.
A OPEP iniciou uma "ofensiva de charme”, disse, acrescentando que o resultado das negociações não está claro nesta fase.
A OPEP não respondeu imediatamente a um pedido de comentário, mas o secretário-geral da OPEP, Haitham Al Ghais, foi citado em Fevereiro como tendo dito que a organização estava a manter conversações com vários países sobre a adesão à Carta, sem os citar.
A OPEP, num tweet da época, declarou que Al Ghais se encontrou com o ministro de Minas e Energia da Namíbia, Tom Alweendo, numa conferência na Nigéria, onde foi levantada a perspectiva de a organização e a Namíbia trabalharem juntas "sob a égide da Carta de Cooperação".
No ano passado, a directora da agência reguladora de petróleo da Namíbia, Maggy Shino, manifestou o interesse do seu país aderir à "família” OPEP, de acordo com um relatório Platts, da S&P Commodity Insights.
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