Os integrantes do Processo dos 50 realizaram, esta sexta-feira, uma visita ao Memorial António Agostinho Neto e ao Sarcófago do ex-Chefe de Estado, José Eduardo dos Santos, na Praça da República, em Luanda.
O embaixador de Angola no Ghana e no Togo, João Quiosa e o homólogo da República Popular da China, no Togo, Chao Weidong, abordaram, quinta-feira, em Lomé, as relações os dois países, com foco para questões económicas e comerciais e sobre a recente visita do Presidente João Lourenço a China, que sinalizou o grau de amizade entre os dois Estados.
Os nacionalistas do Processo dos 50 celebraram, ontem, em Luanda, os 64 anos de existência com visitas ao sarcófago do Fundador da Nação, Agostinho Neto, e do ex-Presidente da República José Eduardo dos Santos.
Na ocasião, os nacionalistas afirmaram que Agostinho Neto representa o primeiro Presidente de Angola livre e independente, ao passo que José Eduardo dos Santos é outra figura incontornável do Processo dos 50 que garantiu a integridade territorial e por se ter dedicado na Batalha do Cuito Cuanavale.
O nacionalista Diogo Ventura, que falou à imprensa momentos depois da visita, lembrou da luta clandestina e quando, com outros patriotas, distribuíram panfletos para mobilizar a população face à necessidade de luta pela independência.
Entre os patriotas, o nacionalista Diogo Ventura lembrou de nomes como António Pedro Benje, Fernando Pascoal da Costa, Sebastião Gaspar Domingos, Joaquim Figueiredo, entre outros, que faziam parte da corrente política que distribuíam panfletos para ajudar as pessoas a despertar a consciência "e acordar do sono colonial” que a população estava a viver, numa altura em que os outros países africanos já estavam independentes e outros tinham promessas de independência.
"O colono estava no máximo das suas forças dizendo que não dava independência, por isso foi preciso este acto de coragem para despertar as pessoas. O colonialismo português não ganhou e chegamos à independência em 11 de Novembro. Foi uma glória para todos os lutadores”, afirmou.
Quanto à visita ao Memorial Agostinho Neto, disse que o mesmo representa o primeiro Presidente de Angola livre e independente. "Ao alcançarmos a liberdade pensamos que a Independência nos traria também a paz, mas, infelizmente, esta paz não chegou, travamos uma luta entre nós, irmãos, até à conquista da paz, este bem que é um complemento da nossa Independência e deve ser preservado por ser o segundo mais valioso do nosso povo, depois da liberdade, alcançada a 11 de Novembro de 1975”, salientou.
Amadeu Amorim, outro membro do Processo dos 50, disse que a visita ao Memorial Agostinho Neto insere-se nas festividades dos 64 anos do Processo. O nacionalista lembrou o que os presos políticos sofreram por causa do sonho de querer ter um país livre e independente. "É um evento que se celebra num mês em que alguns nacionalistas se levantaram contra o poder português, uma gesta que acabou por levantar a luta do 4 de Fevereiro e o massacre de Icolo e Bengo. O Processo dos 50 foi a alavanca que levou a população à luta pela Independência”, lembrou.
Ao falar do primeiro Presidente de Angola, depois de ter visitado o sarcófago, disse que Agostinho Neto é a personificação da liberdade e considerou-o um homem que atravessou muros, lagos para trazer e colocar a nossa bandeira. Quanto à visita ao Memorial, disse que a mesma serviu para dizer que Agostinho Neto será honrado para sempre. Já sobre José Eduardo dos Santos, considerou-o uma figura incontornável do Processo dos 50 porque se dedicou e lutou para a preservação da integridade territorial de Angola, conduzindo com determinação a Batalha do Cuito Cuanavale. "Para mim dois exemplos principais foram a luta pela Independência a 11 de Novembro e a Batalha do Cuito Cuanavale”. disse.
Francisco João, director em exercício do Departamento dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria do Comité Central do MPLA, disse que o partido tem dado o seu apoio aos nacionalista. Exemplificou o facto de Diogo Ventura, Amadeu Amorim e Beto Van-dúnem terem passagem pela Assembleia Nacional.
"A Direcção do MPLA tem estado a apoiar os nacionalistas sempre que possível. Os nacionalistas não estão esquecidos porque são cidadãos que lutaram para que Angola se tornasse independente”, salientou.
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