Cultura

Músicas e danças do Huambo marcam abertura do evento

Analtino Santos

Jornalista

As homenagens póstumas a Justino Handanga, Viñi Viñi e Chissica Artz marcam a abertura da 3 ª edição do Festival Balumuka, a ser realizada na próxima quarta-feira, a partir das 16h00, no Palácio de Ferro, local que acolhe o evento até dia 19 do corrente mês, numa organização da Onart e Jorge Mulumba.

10/05/2024  Última atualização 12H50
Justino Handanga será um dos homenageados desta edição © Fotografia por: arsénio bravo | edições novembro

Com o lema "Exaltaremos os nossos soberanos celebrando a nossa ancestralidade musical e instrumental”, a abertura do evento terá a presença do Rei do Bailundo Tchongolola Tchongonga (Ekuikui VI).

João Vigário, produtor do evento confirmou a presença da delegação proveniente do Huambo. Na programação  consta a apresentação de uma Aula Magna sobre os costumes locais.

A animação cultural para o primeiro dia está reservada para o grupo de dança Katyavala que abre o festival e encerra com o cantor Bessa Teixeira. Antes deste momento acontece a homenagem a título póstumo a Justino Handanga, Viñi Viñi e Chissica Artz, três dos mais aclamados artistas do Huambo, com dimensão nacional e internacional.

Esta edição tem como foco o grupo linguístico, Ovimbundu, por isso, é justificada as participações do grupo tradicional de dança Katyala do Bailundo e Bessa Teixeira, dois dos expoentes do movimento cultural local.

O Festival Balumuka teve a primeira edição em 2023 e homenageou, Amaro Fonseca, jornalista cultural que em vida foi um dos maiores divulgadores e promotores dos artistas da música ancestral. No ano passado, o Mestre Kituxi foi o contemplado pela dedicação neste segmento da música nacional.

O Festival Balumuka-Baluarte da Música Angolana é um evento dedicado à música de raiz angolana, e visa valorizar intérpretes e instrumentistas que marcam esta corrente rítmica. O evento é, também, alargado a palestras e oficinas de construção e execução de instrumentos.

Desde 2022 que acontece e pretende ser, nas próximas edições, internacional de forma a contribuir como plataforma interventiva em prol da valorização e promoção da música e dos instrumentos tradicionais angolanos.

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