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Museveni descarta cedências face à pressão externa sobre a lei anti-homossexualidade

O Presidente do Uganda, Yoweri Museveni, em resposta às ameaças de sanções de alguns países ocidentais desde que sancionou a “Lei Anti-Homossexualidade 2023”, considerada uma das mais repressivas do mundo, afirmou, ontem, que “ninguém nos vai obrigar a mexer no que está feito".

04/06/2023  Última atualização 10H07
© Fotografia por: DR

  Em comunicado citado pela AFP, Museveni exortou os ugandenses a permanecerem firmes, enfatizando que a questão da homossexualidade é um assunto sério que diz respeito à raça humana”.

O Presidente ugandês felicitou os legisladores pelo apoio, acrescentando que, uma vez que lutam pela causa certa, "ninguém pode derrotá-los”. Estes são os primeiros comentários públicos do Chefe de Estado do Uganda desde o anúncio, na segunda-feira, da promulgação da lei conhecida como "Lei Anti-Homossexualidade de 2023” e que prevê penas pesadas para as pessoas que têm relações homossexuais e "promovem” a homossexualidade. O crime de

"homossexualidade agravada” é punível com a morte, pena que há anos não é aplicada no Uganda.

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