Os efectivos da Polícia Nacional e membros Militares e Civis da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) participam, em Luanda, desde segunda-feira a 6 de Outubro, numa acção formativa multidimensional de logística denominada "Nguizani Logex".
Celebra-se hoje, em todos os países, o Dia do Mundial do Ambiente. Neste dia, os governos reflectem sobre as acções feitas em torno da preservação do ambiente, com destaque para o controlo das emissões dos gases da atmosfera.
Este ano a efeméride é celebrada sob o lema "Combata a poluição plástica", um tema que reinvindica mudanças profundas nas políticas e nas decisões que levem a estilos de vida mais limpos, ecológicos e sustentáveis, em harmonia com a natureza.
Países do mundo inteiro realizam actividades que levam à reflexão sobre a sustentabilidade, conservação, protecção e ao uso racional dos recursos naturais.
Angola, particularmente, tem gizado vários programas, projecto e estratégias voltados à protecção do ambiente. Ao mesmo tempo que é signatária de várias convenções, Parte e de Acordos rubricados mundialmente.
Em Luanda, está programado o acto central, em alusão à data, com a realização de uma feira ecológica, no Largo da Família, que vai contar com o discurso de abertura da Vice-Presidente da República, Esperança Costa.
O evento que tem como objectivo desenvolver a consciência ecológica por meio da exposição de projectos ambientais. Durante a amostra vão estar expostos projectos ligados à reciclagem, cidadania e ambiente, fonte de energias limpas, consumo sustentável, gestão de resíduos e agricultura sustentável e alternativa.
O evento tem como órgãos promotores a Comissão Na-cional para a UNESCO, Coca-Cola, Jamil, Nação Verde, Refriango e a Angobiotec. Terá apoios institucionais dos ministérios da Educação, Ambiente e Governo da Província de Luanda (GPL).
Objectivos
A propósito da efeméride, a secretária de Estado para as Alterações Climáticas e Desenvolvimento Sustentável disse que o maior objectivo do Executivo angolano é continuar a apelar à consciência ambiental.
Em entrevista ao Jornal de Angola, Paula Francisco, referiu que já é notável essa consciência por parte de algumas pessoas. "Hoje, já vemos que há uma elevação do melhor conhecimento, sentimos que estamos numa nova etapa de "fazer ambiente”.
A governante disse que as pessoas, hoje, já têm maior consciência do meio à sua volta, "mas falta essa mesma consciência do saber como usar e aplicar.
Louvou as atitudes de algumas empresas e instituições em levar, nas suas actividades a temática ambiente. "Isso para dizer que o leque de consciência que as empresas, indivíduos, instituições e organizações têm é cada vez melhor e nos alegramos”, disse.
A título de exemplo, apontou o comportamento de jovens ardinas que hoje evitam desperdiçar os jornais do dia anterior, porque sabem que poderá gerar um outro produto, isso entrando as questões relacionadas à reciclagem.
Para Paula Francisco isso satisfaz a política do Estado, pois vai de encontro ao cidadão "estamos no pilar da cidadania”.
A secretária de Estado finalizou apelando aos órgãos de comunicação social para que continuem a apelar e a divulgar as boas práticas que engrandecem o ambiente.
Estratégias para melhoria do sector
A melhoria das condições ambientais tem conhecido passos significativos no país, em particular nos últimos anos. Uma das metas é garantir, até 2035, o desenvolvimento sustentável, como defendeu, em Novembro do ano passado, a Vice-Presidente da República, Esperança da Costa, durante a 27ª edição da Conferência das Partes (COP), no Egipto.
No encontro, onde os líderes mundiais debateram sobre a adaptação climática, a mitigação dos gases do efeito estufa e o impacto do clima na questão financeira, a Vice-Presidente considerou a construção do canal de Cafu um exemplo do empenho de Angola na melhoria do ambiente.
Esperança da Costa disse ainda, no encontro, que quan-to à produção de energias limpas, o país tem apostado na exploração de segmentos como o da energia fotovoltaica, solar e eólica.
Alinhamento mundial
Actualmente, o país tem alinhado políticas internacionais sobre o Ambiente, através da aprovação de estratégias específicas do sector. No ano passado, por exemplo, foram realizados vários encontros, nacionais e internacionais, para a melhoria e crescimento das condições ambientais.
Entre os ganhos, cujos efeitos foram permanentes, consta ainda o programa de saneamento básico, nos nove municípios de Luanda, que está a permitir aos munícipes adoptar um ambiente mais sadio e uma gestão muito mais cuidada dos resíduos sólidos.
Além dos ganhos no saneamento, é preciso também enaltecer o surgimento de vários polígonos florestais, que têm ajudado a repovoar as zonas devastadas pelas queimadas anárquicas e abate indiscriminado de árvores.
O empenho de Angola face à conciliação dos objectivos regionais e globais como instrumento de regulação climática foi destacado várias vezes, em especial no ano passado, em encontros internacionais, como o realizado pelos embaixadores da CPLP na Itália, em Maio de 2023.
Durante a reunião, os diplomatas enalteceram a colaboração e cooperação do país nos assuntos ligados aos Objectivos Sustentáveis de Desenvolvimento (ODS), sobretudo ao reforço dos sistemas alimentares e nutricionais.
Além disso, Angola participou na conferência das Nações Unidas sobre o Am-biente "Stockholm+50”, realizada em Estocolmo, na Suécia, na qual o país assumiu o compromisso de atingir a meta de 70 por cento de energia de fontes não poluentes até 2025, privilegiando energias limpas provenientes de barragens hidroeléctricas e energia solar.
Ainda neste quesito, o país mostrou estar comprometido com a modernização das leis ambientais nacionais, com a integração da sociedade civil, bem como com o desenvolvimento de mecanismos eficazes para fazer cumprir as leis.
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