Segundo o presidente da comissão executiva do grupo, Erik Smuts, em 2022, a empresa enfrentou algumas dificuldades nas suas operações, mas foram suplantadas por um volume de vendas favorável dos mercados de latas para bebidas da África do Sul, Angola, Nigéria e Zimbabwe.

No mercado angolano, por exemplo, a disponibilidade de dólares americanos foi boa e o Kwanza valorizou-se em  28 por cento. 

Quanto à receita das fábricas de metais, aumentou 30 por cento para 86,5 mil milhões de kwanzas e o lucro comercial cresceu 17 por cento para 38,8 mil milhões de kwanzas à medida que a demanda aumentou em todos os principais mercados (África do Sul, Nigéria e Angola).

Segundo Erik Smuts, com uma forte base de inovação, em 2023 a Nampak vai melhorar a competitividade em categorias seleccionadas de embalagens plásticas e lançar novas garrafas PET (bidon)leves desenvolvidas internamente que reduzem o impacto ambiental.

"Esperamos que o crescimento económico em Angola ganhe mais impacto este ano, beneficiando de um aumento na procura do consumidor" disse Erik Smuts.

Disse que o mercado de latas para bebidas da África do Sul experimentou um crescimento sem precedentes, pois o volume de negócio em Angola durante o último trimestre cresceu em quase 30 por cento, superando as expectativas do grupo.

"A receita aumentou em 21 por cento, impulsionada pelos mais altos volumes das encomendas e dos preços das commodities. Além das fortes contribuições dos negócios de latas para bebidas, contribuíram também para a lucratividade da empresa o aumento nas perdas cambiais e nas taxas de juro mais altas”.

O gestor disse ainda que os esforços feitos para se desfazer de certos activos não produziram resultados tangíveis que impedissem a Nampak de reduzir a dívida, por isso, exigiram a extensão de certas datas de vencimento e o relaxamento dos acordos.